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13 de ago. de 2008

MA ANANDA MOYI – 13 de agosto de 2008

DO SITE AUTRES DIMENSIONS.


Eu venho a vocês para responder às suas expectativas e às suas interrogações.
Então, eu acolho com Amor e prazer suas interrogações.

Questão: como superar o medo da doença?

Bem amada filha, simplesmente não estando mais doente.
A doença é uma crença mais ou menos cristalizada.
Ela foi necessária para permitir sobrepujar, encontrar os recursos em vocês, apagar alguns ataques unicamente ligados a vocês mesmos e à sua sociedade.

A um dado momento, é preciso aceitar soltar essas doenças, quaisquer que sejam.

A alegria ignora a doença.
A reversão ignora a doença.
Vocês devem transformar as doenças que os atingem.
Elas estão aí para pedir-lhes que se superem.

Quanto ao próprio medo da doença, ele corresponde a algumas coisas que estão situadas, não ao nível da doença, mas ao nível do medo da perda da integridade física que, no entanto, intervirá, necessariamente, por sua morte física.

Não se esqueçam de que seu corpo, a partir do momento em que vocês aceitam viver a reversão da 5ª dimensão com seu corpo, acompanhar-se-á, mesmo se não há supressão de consciência, de uma modificação da forma, que é, de algum modo, uma morte a si mesmo.

Questão: o que é das doenças ditas genéticas ou familiares?

Elas necessitam, elas também, superar a noção familiar.
A família é uma criação da 3ª dimensão.
Vocês têm uma única família, que é sua família de almas e de Espírito.

As famílias criadas sobre a Terra não têm sentido algum aos olhos espirituais.
É-lhes pedido, em todas as tradições, para honrar pai, mãe e filhos, mas vocês devem, neste período de fim dos tempos, superar essa crença.
O que não quer dizer que devam ignorar, mas que devem amar do mesmo modo seus filhos, seus próximos, como seus inimigos.
Se vocês fazem uma diferença entre aqueles a quem vocês chamam seus filhos e as outras crianças, vocês não estão prontos para viver essa nova dimensão.

Questão: como superar as cristalizações, em particular no DNA?

A Luz transcende o DNA.
O DNA não é fixo, contrariamente ao que vocês creem.
O DNA altera-se; o DNA muda também.
Não existe doença alguma que esteja além da alegria e das novas dimensões.

Questão: e as doenças ligadas aos contratos de almas?

Os contratos de almas são ligados à encarnação.
As doenças ligadas a um contrato de almas são extremamente raras.
Isso representa alguns por cento do conjunto das causas de doenças que são, todas, ligadas às dualidades nas quais vocês vivem.
As doenças que são ligadas à evolução da alma, contratos de almas, não têm mais razão de ser a partir do momento em que a mudança dimensional está em curso.

Questão: como reconhecer um membro de nossa família de almas?

Isso não passa por um reconhecimento intelectual, nem fisiológico, nem fisionômico, mas unicamente vibratório.
Os membros de uma mesma família espiritual reconhecem-se ao primeiro olhar e provam a necessidade de estar juntos.
Isso está ligado não unicamente às histórias de almas, mas às correspondências de Espírito.

As coisas realizar-se-ão facilmente, progressivamente e à medida do tempo que vem.

Como sabem, e também o sabe certo número de outras pessoas, no momento em que ocorrer certo tipo de eventos na superfície deste planeta, as almas serão reagrupadas em famílias.
Essas famílias têm não uma história de almas comum, mas uma vibração comum.
Elas compartilham o mesmo sopro.

Questão: o casamento humano não é o protótipo do casamento divino-humano que nos espera?

O casamento é, a princípio, a união de uma polaridade com outra polaridade complementar.
O único casamento que vocês têm a viver é o de você mesmo consigo mesmo.

O casamento foi uma paródia, mesmo se ele foi necessário e se eu mesma tenha me casado bem jovem, eu confesso.

Entretanto, trata-se de um reflexo do casamento de você mesmo consigo mesmo. Porque vocês têm, na encarnação, o sentimento de incompletude, que os segue e os empurra em suas encarnações a irem, pela sexualidade, pelo Espírito, pelo coração, para entidades complementares a vocês, porque vocês são persuadidos de que encontrarão o complemento que lhes falta, enquanto o complemento é estritamente interior a você mesmo e corresponde apenas a você mesmo.

Existem, algumas vezes, certamente, almas cujo caminho está ligado.
São almas que já se reencontraram e reconheceram.
Mas isso não deve tornar-se uma ligação a mais, ainda que seja ela extremamente positiva.

Questão: quando já se casou, como passar de uma relação para uma aliança?

Bem, tudo depende da natureza das relações que vocês contrataram.
Frequentemente, as relações são definidas pelo medo da falta, por uma atração sensual, sexual ou de interesses, quaisquer que sejam.
Essas alianças devem quebrar, na medida dos anos que vêm, porque não correspondem mais ao que deve ser ativamente buscado.
Isso é muito simples a compreender.
Basta que uma das duas partes se interesse por essa evolução que surge e que a outra resista, ou se oponha, para compreender que a relação não deve mais perdurar.

Questão: o divórcio não teria, portanto, importância espiritual?

Assim como o casamento, Não há implicação.

Vocês têm responsabilidades.
Essas responsabilidades devem ser assumidas ao longo de suas peregrinações e ao longo de suas encarnações.
Mas são momentos privilegiados, momentos únicos que estão bem além das contingências e das leis criadas pela própria encarnação.
Vocês estão nesses momentos.

Questão: mesmo se o céu enviou o cônjuge?

Ninguém lhes envia ninguém.
São crenças cômodas a estabelecer, porque elas os forçam ou tranquilizam.
Os reencontros se fazem por afinidades vibratórias.
Há, efetivamente, reencontros ditos predestinados, mas quem lhes diz que essas predestinações devam durar a vida toda?
Vocês se apegam a um fato, sobretudo se este é espiritual, e vocês consideram que isso deve durar até o fim de sua vida, ou mesmo o fim dos tempos.

Questão: a que corresponde o sacramento do casamento religioso?

Isso é eminentemente diferente segundo os povos, segundo as tradições, segundo os costumes.

Os sacramentos, quaisquer que sejam, foram instaurados pelos humanos.
Eles são a reminiscência antiga do sacramento original de sua ligação ao Pai.
Eles são o reflexo, antes de tudo, de crenças, de acordo com o povo no qual vocês nasceram, de acordo com os costumes aos quais vocês aderem.

Os sacramentos, quaisquer que sejam, como vocês observam, são sempre ligados à intervenção de uma terceira pessoa.
Isso os priva de sua responsabilidade.
Vocês entregam o poder naquele que é o pretenso representante para unir ou desfazer algumas relações.
Isso é uma retirada de responsabilização de sua responsabilidade pessoal e nada mais.

É extremamente agradável crer que os sacramentos os ligam para a vida.
É extremamente agradável crer que o sacramento do batismo, na religião católica, imuniza-os contra os ataques do demônio.
É satisfatório para o Espírito que o batismo os faça pertencer à manada dos eleitos de Deus, mas isso é uma heresia.

O pertencimento ao reino dos Céus se faz por sua qualidade de coração e por nada mais.
Ele não é função de uma obrigação, ele é consentido e livremente consentido por você mesmo e por ninguém mais.

O único sacramento válido aos olhos do Pai e da Luz é o seu, livremente consentido, para além dos grupos sociais e para além das crenças.

Questão: isso parece em contradição com o que dizia Philippe de Lyon, sobre a impossibilidade de divórcio, a partir do momento em que a companheira faz trabalhar.

Outros tempos.
Outras épocas.
Outros hábitos.
Outros costumes.

As contradições são em função das épocas.
O que é verdadeiro num dado momento, não é uma verdade eterna.

Só o Amor é verdade eterna, e o Amor não se importa com seus sacramentos.
O Amor é liberdade.
O Amor é doação.
O Amor não é uma relação, ainda que vocês devam respeitar alguns compromissos.

Ainda uma vez, eu repito: há épocas específicas nos ciclos das humanidades que necessitam superar o que foi instaurado, mas é livre a vocês permanecer apegados a alguns valores.

O único valor que permanece para além dos ciclos e mesmo durante este fim de ciclo é o valor do Amor.

Questão: se, no futuro, os casais devem desfazer-se, então, não vale mais a pena procurar alguém quando se está solteiro?

Eu jamais disse que os casais deviam todos desfazer-se.
Eu disse que há histórias que devem terminar, a fim de que outras comecem.

Lembrem-se de que, nas novas regras de vida, no que é um além a que vocês chamam 5ª dimensão, o casamento não existe.
Há, no entanto, histórias de almas, mas as histórias de almas não têm as mesmas imposições do que aquelas que vocês fixam na encarnação.

No além, vocês são livres para fazer o Amor com quem quiserem.
O Amor é um reencontro vibratório, sem o corpo, e vocês são livres para fazer o Amor e manifestar o Amor a qualquer outra entidade existente.
Vocês não estão limitados; a limitação pertence a esse mundo e a essa forma específica de vida.
E vocês chegam ao fim de suas limitações.
Sobretudo, não procurem aplicar as regras que conhecem no que vem, porque, o que vem não possui as mesmas regras; porque o que vem está para além das regras que foram formuladas por sua sociedade, por suas crenças e por seus apegos.

Se você encontra a fonte da alegria, você se bastará a si mesmo.

Lembrem-se de que no casal, mesmo se está em reprodução, o amor da masculinidade para a feminilidade é também ligado à dualidade.
Não pode haver Unidade na dualidade.
A Unidade está além da dualidade e não se encontra através da dualidade.

Você já viu um ser realizar-se e despertar no casamento?
Você já viu um ser desperto e realizado à própria Luz pelo batismo?
Você já viu um ser viver o despertar quando de um reencontro, qualquer que seja, com um elemento de mesma polaridade ou de polaridade oposta?
É o mesmo para a definição do amor.

O amor que vocês vivem no casal, tão nobre, tão puro que seja, é apenas o pálido reflexo do Amor.
Não se esqueçam jamais disso.

Então, efetivamente, é muito mais prático e muito mais prazeroso, para a maior parte de vocês, estabelecer relações de casal.
Isso se concebe nos mundos da encarnação.

Eu não disse, com isso, que nenhum casal deva mais existir.
Eu disse, unicamente, que é preciso redefini-lo, e não unicamente intelectualmente, mas em função das imposições vibratórias dos mundos nos quais vocês vivem.

O amor, tal como vocês o vivem nesta dimensão, é um confinamento, em todos os sentidos do termo.
Não pode haver qualquer liberação no casal.
Isso pode ser difícil a aceitar, mas é, no entanto, a estrita verdade e, no entanto, eu mesma fui casada, mas meu companheiro compreendia e respeitava isso.
Assim, nós pudemos permanecer unidos até o fim.

Questão: você tem conselhos para redefinir essa noção de casal?

Não são conselhos a adotar, mas são as condições vibratórias que o determinam.
Do outro lado desse véu, o casal, no sentido em que vocês o entendem, não existe.
Há acasalamento por pares vibratórios, mas que não constituem, propriamente falando, famílias, em todo caso, para as formas que estão em certa densidade.

Agora, nas formas de vida e de consciência sem materialidade ou sem densidade, que é geralmente o caso para a 5ª dimensão e além, há alianças vibratórias que se criam, que não impedem, absolutamente, de comunicar o Amor com qualquer outra entidade que passa na proximidade.
Trata-se de uma liberdade essencial.

Questão: quando da passagem à 5ª dimensão, isso significa que os casais não vão mais existir?

No sentido que vocês entendem, sim.
O que não impedirá algumas formas de alianças para algumas almas, para continuar o caminho.
Mas o Amor torna livre.
O Amor é liberdade, o Amor não é, absolutamente, confinamento.
Vocês não se pertencem uns aos outros.
Vocês se pertencem a si mesmos e a ninguém mais.

Questão: a partir da 5ª dimensão não haveria qualquer filho?

Há filhos.
Os modos de criação desses filhos são profundamente diferentes, uma vez que não há sexualidade, no sentido que vocês entendem.

Entretanto, há encontro e fusão de dois princípios complementares opostos, que são a masculinidade e a feminilidade em outros planos.
Mas os filhos não pertencem jamais ao casal que os conceberam, se é que se possa empregar a palavra casal.
O filho pertence ao conjunto da comunidade.

Há, portanto, dissolução mesmo do que vocês chamaram as relações familiares e transgeracionais.

Não há, portanto, carma, no sentido que vocês entendem, uma vez que o carma o mais importante que vocês têm a superar nesse mundo, é aquele que os une ao seu cônjuge e/ou aos seus filhos.

Questão: a passagem à 5ª dimensão seria mais fácil para aqueles que não têm lar?

Obviamente.
Lembrem-se das palavras daquele a quem vocês chamaram o Cristo: «ninguém pode penetrar o reino dos Céus se não volta a tornar-se como uma criança» e também «será mais difícil a um rico cruzar o reino dos Céus do que a um camelo passar no buraco de uma agulha».
Isso ilustra perfeitamente a realidade de apego a toda posse humana, material, objeto, pessoa, que é o obstáculo essencial à liberação.

Será que, quando vocês morrem, vocês se põem a questão de seu marido, de sua mulher, de sua herança, de seus filhos?
Quando vocês deixam esse plano, vocês o deixam.
Vocês não podem permanecer apegados ao que vocês deixam.
É assim.

O paradoxo do ser humano é crer que tudo o que ele vive é eterno.
Nada é eterno, exceto o Eterno, a Luz e o Amor.

Sua vida é efêmera, sua dimensão é efêmera.

Por que querer colocar a eternidade onde há apenas efêmero?

O amor de sua vida um dia não será mais o amor da outra vida.
O amor de uma dimensão, que vocês reencontram de alma em alma, de vida em vida, não será essa alma noutra dimensão.
A vida é ilimitada, os reencontros são ilimitados.
Por que vocês querem restringir o Amor?

Questão: os reencontros, em nossa sociedade, são, contudo, muito limitados.

Esse não é absolutamente mais o caso em outras dimensões, onde a consciência é coletiva.

O indivíduo existe, mas a consciência coletiva é ainda mais envolvente, não no sentido da relação, mas no sentido de uma harmonia.

Vocês estão numa atmosfera e numa vida onde tudo é compartimentado.
Sua consciência é compartimentada, seu corpo é compartimentado, seu modo de vida é compartimentado, o que não existe absolutamente mais em outras dimensões e o que não existe absolutamente mais em suas encarnações habituais, assim que vocês passam do outro lado.

O próprio apego ao que vocês vivem nesta vida é um freio para a liberdade: suas crenças, seus condicionamentos, tudo isso deve desaparecer.

Questão: nós temos uma missão específica na encarnação e somos livres em todas as nossas escolhas?

Grande debate e grande questão.
Vocês são livres a cada instante. Suas escolhas lhes pertencem.

Todo ser humano, quaisquer que sejam as escolhas que foram feitas, deverá fazer face às suas escolhas, antes mesmo do fim, antes mesmo do salto dimensional.

É o que foi chamado, eu creio, por alguns intervenientes, um período de confrontação.
É isso a confrontação e nada mais.

O que é que vocês estão prontos para perder, para ganhar a eternidade?
A única escolha situa-se aqui.

Vocês estão prontos para soltar suas crenças?
Vocês estão prontos para soltar suas certezas?
Vocês estão prontos para morrer a si mesmos, a fim de tornar-se totalmente Luz?
Não há alternativa.

Isso necessita matar tudo o que não é você, no sentido simbólico, quero dizer, dar-se conta de que tudo o que você construiu é uma ilusão que o impede de olhar a si mesmo.

A revelação não é algo tépido.
A iluminação não é algo ligeiro que vai permitir-lhes continuar, como se nada fosse, seus apegos, suas imposições, suas crenças e seus erros.
Não.

A iluminação, o despertar é profundamente transformador.
É como morrer.
Vocês são obrigados a abandonar suas vestes, suas posses.
É o mesmo quando da iluminação.

Muitas pessoas creram até o presente que seguir um caminho espiritual era simplesmente melhorar o quotidiano, desprender-se e viver mais pacificamente algumas imposições materiais, afetivas e outras. Portanto, desenvolver certo soltar.

Mas, aí, não se trata de certo soltar, mas de um soltar total e completo.
Mas, tranquilizem-se, vocês têm a escolha de vivê-lo ou não.
Vocês têm a eternidade diante de vocês para realizar isso, nesse ciclo ou em outros ciclos.

Mas, de algum modo, é necessário entender isso, porque o ser humano tem sempre tendência a crer que tudo é eterno nesse baixo mundo no qual vocês vivem, enquanto vocês estão no reino do efêmero.
De fato, o que é um amor de uma vida em relação ao conjunto de suas vidas, em relação ao conjunto de seu Espírito?
Nada, absolutamente nada.

Questão: a repetição da frase «Pai, que sua vontade seja feita e não a minha» facilita todos esses processos?

Na condição de que isso seja dito e feito em verdade e não unicamente em palavra.
O Cristo (dado que é Ele que fala) disse também: «vocês devem estar prontos para tudo perder», «aqueles que quiserem salvar a vida, a perderão».

Questão: poderia falar-nos da diferença entre ligações e relações?
 
A ligação, tal como a concebem aqui, é apego, apego privilegiado.

Quem diz ligação diz uma pessoa em relação de privilégio com outra ou com um objeto.

A ligação prende-os, a ligação não libera.
A relação libera-os.
A única ligação que existe que é eterna é sua ligação indestrutível ao Amor e à Verdade.
Qualquer outra coisa não é isso.

Vocês criam ligações para tranquilizar-se.
Vocês criam ligações e modelos que vão permitir-lhes evoluir nesta dimensão, mas que não os preparam, absolutamente, para aceder a outra coisa.

Quem, entre vocês, hoje, pode dizer que aceita serenamente o evento de sua morte, se lhe é dito que deve morrer amanhã?
Ninguém.
Exceto o neófito, exceto o desperto que, este, aceita isso.

Então, a ligação é um modo de tranquilizar-se.
Vocês têm a impressão de que a ligação do casamento, a ligação da criação de filhos, a ligação espiritual é algo que os libera.
Corrijam-se.
Isso é algo que os prende ainda mais a essa dimensão.

Toda ligação que vocês estabelecem nesse mundo perdura e segue-os de vida em vida.
Isso foi chamado carma, lei de ação/reação, não sendo, por essência, negativo, pode ser positivo ou negativo.

Mas todo carma prende-os.
Apenas a ação livre, a liberação, a ausência de ligação é que os libera.

A ligação é, de algum modo, debilitante, ao nível de seu Espírito.
Ela o fecha em algo que não é você.

O princípio desse mundo é um mundo de ligações que esquecem e não se recordam mais da verdadeira ligação que existe com o Amor.
O Amor não é uma ligação, o Amor é liberdade, lembrem-se.
Enquanto o mais frequente nesse mundo, quando vocês dizem amar algo, vocês se apegam a esse algo, o que quer que seja, com isso, vocês perdem mesmo a realidade do Amor.
E, no entanto, vocês continuam a chamar a isso amor, ou obrigação, mas o Amor é liberdade total, o Amor é doação total.

Questão: o que é da ligação que une o discípulo ao seu mestre espiritual?

Um mestre que estabeleceria uma ligação com os discípulos não é um mestre.
O mestre mostra um caminho e libera.
Aquele que prende não é um mestre digno desse nome.
Ele é, também, uma presa, com as obrigações desta dimensão.

Um verdadeiro mestre pode criar ashrams, movimentos, mas ele deve tornar livres seus discípulos.
O mestre que se afirma como a única autoridade e o único diretor de consciência mantém vocês numa relação cármica nefasta.
Isso é algo que vai tranquilizá-los, assim como o casamento, como a casa onde vocês dormem.

O que vocês devem compreender e aceitar é que não há liberação enquanto vocês permanecem apegados ao que quer que seja desse mundo.

Obviamente, isso não quer dizer que eu lhes peço para deixar trabalho, filho, marido.
Isso lhes pede para viver em consciência tudo isso, livres, após, manter uma relação, mas liberada do peso da ligação.

Mas vocês devem, para aproximar-se desse estado de iluminação, separar-se de toda ligação.
Uma vez restituído e renascido para a nova energia do Amor, as coisas não serão mais, jamais, as mesmas em você.

Mas se você mantém em sua consciência uma ligação presente, ela o arrasta, irremediavelmente, à dimensão da Terra e impede-o de aceder à transcendência do Amor.

Questão: isso significa que todas as leituras passadas para nada mais servem?

Isso faz parte de sua educação, mas, mesmo isso, deve ser lançado.
Vocês podem abordar as portas da iluminação, como aquelas da morte, apenas liberados de todo fardo.

Eu tenho a contar-lhes uma história muito conhecida.
Um dia, uma santa mulher, na Índia, acumulou boas ações.
Ela estava totalmente no coração.
Ela passava sua vida a servir, porque ela sabia que, quando mais se desse, mais se recebia.
Ela conhecia essa lei espiritual e aplicava-a maravilhosamente.
E, um dia, ela vem a morrer.
Ela estava tão pesada por suas boas ações que não pôde ir para a Luz e encarnou-se novamente.

Vocês não podem aceder à Luz com um fardo, qualquer que seja.
A Luz os quer nus, liberados de tudo.

Questão: foi dito: «convém viver como se fosse morrer amanhã». O que você pensa disso?

Isso é a verdade.
Vivam cada sopro como se fosse o último.
Cada instante é único.
Uma ocasião errada não se reapresentará jamais, mesmo se, quando do aprendizado, vocês passem e repassem frequentemente pelas mesmas etapas, mas cada ocasião errada é única.

Vocês têm a eternidade, efetivamente, mas são momentos privilegiados, nessa eternidade.
Isso é agora, esse instante privilegiado.

É tempo de compreender que vocês jogaram o bastante na corte de recriação das crianças.
Vocês devem voltar a tornar-se verdadeiras crianças.
O jogo das crianças é brincar de adultos, enquanto devem aceitar ser realmente crianças, filhos da Luz, filhos da Fonte, filhos da Verdade.
Aí está o que vocês são.
É tempo de superar tudo o que foi criado nessa encarnação.
É tempo de reencontrar a totalidade do que vocês são, realmente, e não o que vocês creem ser.

Questão: como acompanhar o melhor possível àqueles que se sentem na aflição?

Tudo depende de qual é a forma de ajuda.
Se vocês são Amor, tudo o que vocês são é ajuda.
Em contrapartida, se vocês querem ajudar o ser, sendo vocês mesmos o cego que ajuda outro cego, essa ajuda é bem sumária.

Então, enquanto vocês colocam a questão se podem ou devem ajudar, vocês estão na situação de um cego que ajuda outro cego.
Isso é, certamente, útil, quando do aprendizado, e ajuda a compreender o papel de uns e de outros, mas, entretanto, a um dado momento, vocês devem compreender que, se vocês mesmos estão na transparência total da divindade, sua transparência, única, é uma ajuda.
Vocês não têm questão a se colocar de ajudar, porque a ajuda ocorre, mesmo contra sua vontade, para além de vocês, porque vocês estão além de vocês, efetivamente.

Questão: se se sente o sofrimento do outro, como gerir isso?

Superando.
A compaixão é uma etapa.
O carisma é uma etapa para o coração.
Estar no coração é praticar a magia do Amor.
A magia do Amor é uma radiação transformadora que escapa àquilo que está no próprio coração, quando ele não o quer.

Lembrem-se das palavras do Cristo, que curou a mulher que sangrava.
O Cristo simplesmente disse: «Quem me tocou?», porque, efetivamente, essa mulher acreditou no poder do Amor.
A crença dela bastou para gerar a própria cura.
A crença dela efetivamente gerou uma cura para a qual o próprio Cristo nada fez.
É o Amor do qual Ele era portador que a curou.

Não se esqueçam jamais de que os homens confinaram, frequentemente, a energia do Amor, emitida pelos grandes seres que viveram sobre esta Terra, através de testemunhos, de igrejas, de movimentos, através de ensinamentos.
Mas o movimento, a igreja não é mais a verdade, porque ela fixa na forma algo que era vivo.

Questão: como deixar irradiar a própria Luz e geri-la o melhor possível?

Não há que gerir melhor.
Há a deixar ser.
O Amor que eu era, em minha encarnação, vocês creem que eu tinha o controle sobre ele?
Absolutamente não.
Eu estava totalmente abandonada a isso.
Eu nada podia controlar.
E, sobretudo, eu mesma.

Questão: então, você não tinha escolha?

Em momento algum eu tive a escolha.
Quando se torna Luz, não há mais escolha alguma.
A escolha é uma ilusão para os filhos que se atrasam.

Não temos mais perguntas. Agradecemos.

Então, bem amados filhos da Luz, vou transmitir-lhes minha bênção e meu Amor e restituir-lhes sua liberdade de movimento.

Sejam abençoados, vão para onde devem ir.
Estejam na paz.

Vocês são amados de toda a eternidade.
Ninguém os julga, exceto vocês mesmos.
A primeira coisa que vocês têm a fazer é não mais julgar, mas não se esqueçam, tampouco, que aquele que vocês julgam no exterior é você mesmo, sob outra faceta.
Não há distância entre ele e vocês.
Não há distância entre o assassino e o Cristo.
Isso é extremamente importante a compreender.

Bem amados, eu lhes envio meu Amor e minha bênção e sejam livres para fazer o que bom lhes pareça.

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Versão do francês: Célia G. http://leiturasdaluz.blogspot.com

Um comentário:

  1. MSG Simplesmente esplêndida!!! Quantas elucidações elevadas, principalmente sobre casamentos e escolhas!!! Para estas questões foram ditos parâmetros fantásticos, tais como: "Amor é verdade eterna, e o Amor não se importa com seus sacramentos - Nada é eterno, exceto o Eterno - Vocês criam ligações e modelos que vão permitir-lhes evoluir nesta dimensão, mas que não os preparam, absolutamente, para aceder a outra coisa - Vocês não podem aceder à Luz com um fardo, qualquer que seja - A Luz os quer nus, liberados de tudo - Em momento algum eu tive a escolha - Quando se torna Luz, não há mais escolha alguma - A escolha é uma ilusão para os filhos que se atrasam". Bem, foi tudo isto e muito mais!!!

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