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6 de ago. de 2011

IRMÃO K – 6 de agosto de 2011


Mensagem publicada em 8 de agosto, pelo site AUTRES DIMENSIONS.


Áudio da Mensagem em Francês

Link para download: clique aqui

Eu sou IRMÃO K.
Irmãos e Irmãs na carne, presentes nessa carne, eu venho a vocês para aperfeiçoar o que se convencionou chamar, doravante, a revelação da Luz.
E venho a vocês para informá-los de certo número de fatos e de elementos concernentes ao amor humano e ao Amor CRISTO.

Vou, se efetivamente quiserem, primeiramente, colocar certo número de elementos que aparentam, não à definição, mas, antes, a uma constatação, concernente ao que é o amor humano, porque se há, efetivamente, uma coisa que cada ser humano deseja experimentar e viver, é, obviamente, essa noção de amor humano.
Poder-se-ia mesmo dizer que essa noção de amor humano está inscrita na carne, no cérebro, no Coração e no conjunto do que constitui um ser humano sobre esse mundo.

Existem, contudo, diferenças consideráveis entre o amor humano e o Amor CRISTO.
Entretanto, não são oposições ou contradições, mas, bem mais, aspectos da Consciência e de pontos de vista profundamente diferentes, que se traduzem por vivências da própria consciência, profundamente diferentes e que desembocam em aplicações e consequências extremamente diferentes, aí também.

O amor humano pode provar-se por inúmeras coisas, mas, em primeiro lugar e na própria lógica, ele vai, primeiramente, exprimir-se através de certo número de relações que pertencem aos laços do sangue, aos laços do afetivo, aos laços de algumas relações que existem, a priori, mais facilmente, numa família.

Então, é claro, após, todo um conjunto de amores pode manifestar-se, igualmente, através de paixões, de objetos, de adesões a religiões, a princípios, ou mesmo do ser amado, que se vai desejar e esperar encontrar.
A particularidade do amor humano é que ele não pode inscrever-se além do nascimento e da morte porque, indiscutivelmente, ele desaparece, mesmo se foi muito longo, a partir do instante de sua própria morte, a partir do instante em que vocês voltam a ganhar o que é chamado o além.

É claro, cada ser humano fez a experiência de amores que não duravam tão longo tempo e que não esperavam o fato de partir ao além para desaparecer e ser substituído por qualquer outra coisa (seja numa família, seja através do ser amado ou através de adesões a princípios, a dogmas, a religiões).

Assim, o amor humano manifesta-se, antes de tudo, por certo número de sinais, por certo número de elementos comportamentais e inscritos na própria manifestação da encarnação.
Esse amor toma sua fonte, indiscutivelmente, no que é chamado o real nesse mundo, mesmo se esse real não concirna a outro ser, mas concirna à adesão a conceitos, a ideias, a uma religião, a um princípio moral.

O amor decorre, portanto, de um princípio de Atração que faz com que haja, consciente ou inconscientemente, a necessidade de interagir, de comunicar-se.
E, geralmente de maneira inconsciente, o desejo de possuir.
Esse desejo de possuir não é condenável em si, ele é, simplesmente, a expressão de uma falta.
E é aí que eu quero conduzi-los e, eu espero, vocês me seguirão: é que o amor humano é construído, em primeiro lugar, sobre a noção de falta, sobre a noção de vazio a preencher.

Por que explicar, então, e como explicar, então, que um ser humano amaria mais segundo as leis do sangue e da carne (ou do amor que pode existir entre um homem e uma mulher, ou entre dois homens, ou entre duas mulheres) e ele não poderia exprimir-se através não importa de qual outro ser humano?

O amor é, portanto, de algum modo, ao nível humano, seletivo.
Ele é seletivo através de certo número de ressonâncias específicas (como eu o disse, ligadas ao sangue, ligadas à hereditariedade, ligadas a condições, a regras, a atrações).

Mas se vocês refletem, realmente, e tomam certo recuo em relação aos diferentes amores que puderam viver, manifestar ou exprimir, aparecer-lhes-á, claramente, que aquele amor está aí apenas para preencher um vazio.
Esse vazio não é nem peremptório nem condenável em si, mas é necessário, ainda, ter, disso, a lucidez e a consciência, o que não está longe de ser o caso, exceto com o que eu chamaria um recuo, ou o tempo, no momento em que, justamente, esse amor não existe mais e é substituído por outro amor.

Se esse amor não existe mais, por definição, ele não pode ser eterno.
Ele não pode estar inscrito numa duração superior à da vida e vai, portanto, conduzir o ser humano a modificar suas próprias ações, seus próprios comportamentos para conseguir viver esse amor.

Nós lhes ensinamos, uns e outros (e, talvez, vocês o vivam), que o Amor é, antes de tudo, uma Luz Vibral, que Vibra no peito.
O Amor não é uma ideia; o Amor não é um apego.

O Amor, no sentido Vibral, no sentido Multidimensional não pode, em nada, ser sobreposto ou calcado com o amor humano, fosse ele o mais prestigioso, fosse ele o mais romântico, fosse ele o mais conduzido e o mais gritante de verdade, porque o amor não pode definir-se se há relação.

O amor é, antes de tudo, uma relação.
Mas essa relação, estabelecida entre dois seres, ou entre um ser e outra coisa, pode definir-se e viver-se como algo de Livre?
O que é o amor Livre?
É amar o outro (ou o assunto, ou o objeto) não por si, mas pelo outro.

Assim, o verdadeiro Amor, que torna Livre, é aquele que libera do laço para entrar numa relação totalmente Livre e equilibrada.

A experiência do amor humano, qualquer que seja, mostra, obviamente, que, geralmente, a relação está longe desse equilíbrio, longe dessa interação totalmente Livre.
Geralmente, e implicita ou explicitamente, existe um dá-dá.
De fato, como amar o objeto de nosso amor se esse objeto (seja uma pessoa ou um assunto, qualquer que seja) não nos retribui?

O amor é, portanto, de algum modo, ao nível humano, tributário de uma reciprocidade.
O próprio princípio dessa reciprocidade é, geralmente, subjacente à própria relação do amor humano.
O amor sem reciprocidade será, obviamente, muito menos duradouro do que um amor com reciprocidade.

Seja como for, essa forma de amor, com ou sem reciprocidade, vai traduzir-se por fases específicas, que todo ser humano viveu (eu repito: qualquer que seja o domínio no qual ele se exprima).

Uma primeira fase, chamada inicial, de atração máxima.
Uma fase ulterior, de equilíbrio.
E, enfim, uma fase final, de desequilíbrio.
Isso pode ser, mesmo, vivido no que pode ser chamado um amor, não entre duas pessoas adultas, mas, por exemplo, na relação a mais comum, chamada filial.

Um filho que nasce vai ser o objeto de todas as atenções e de todos os amores, até um momento bem preciso, no qual a personalidade, de uma maneira ou de outra, vai construir-se, mais ou menos violentamente, mais ou menos tacitamente, com autoridade.

Naquele momento, obviamente, o humano fala de crise de adolescência.
E, depois, vem o momento da separação, no qual o amor vai durar, mas não se exprimirá mais através de uma presença contínua.
É o momento em que o filho, tornado adulto, vai viver sua vida e sair, mais ou menos, da vida dos pais (com mais ou menos felicidade, mais ou menos facilidades, mais ou menos problemáticas).

Assim, portanto, é perfeitamente possível conceber que o amor humano siga certo número de fases, que não são todas iguais; que não são todas equilibradas e que não têm, todas, a mesma potência; que não têm, todas, a mesma vivência; que não têm, todas, a mesma intensidade.

O amor humano é, portanto, definido como algo de flutuante, à vontade dos humores, à vontade dos ritmos, à vontade do tempo, é claro.
E esse tempo tem sempre um fim, uma vez que, no máximo, ele será limitado pela própria morte, que põe fim à relação, mesmo se, efetivamente, possam existir amores românticos que prosseguem para além da morte, mas esse amor é apenas uma projeção e não pode mais ser vivido numa relação, qualquer que seja.

O amor humano apresenta, portanto, vocês hão de convir, certo número de limites.
Esses limites são diretamente dados e sugeridos, ou mesmo impostos, pelo que é chamada a vivência da pessoa.

De fato, todos sabem, pertinentemente, que alguém que tiver vivido um traumatismo, a um dado momento de sua vida, vai ou reproduzir, ou ir ao inverso do que foi vivido quando do traumatismo.
Assim, os lutos, assim as experiências (felizes ou infelizes) vão, a despeito do ser humano, a despeito de nós, colorir o restante de nossos dias, até nossa morte, dando ao amor, no sentido humano, tal como nós todos vivemos, uma coloração específica, que é oriunda de uma emoção, que é oriunda de uma experiência, mas que não é oriunda da espontaneidade.

Então, é claro, há amores que não é possível negar.
Há amores que não é possível, tampouco, explicar, que não estão em ressonância com os laços da carne ou do sangue.

Eu tomei o exemplo do amor filial, mas pode ser o mesmo para um objeto, para uma paixão, para uma religião, para qualquer elemento presente na superfície desse mundo que vocês ainda percorrem.
Esse amor humano, em geral, pode exprimir-se sob forma de emoção, sob forma de afeto; pode exprimir-se como um apego; pode exprimir-se como uma falta ou como uma plenitude.
Mas, em algum lugar, está sempre subjacente o elemento medo.

Esse elemento medo é ligado, diretamente, à possibilidade ou à probabilidade da perda, que está inscrita desde a própria instalação de uma relação, mesmo se, é claro, nem o pai, nem o cônjuge ou a cônjuge pense que algo vá separar o objeto de seu amor de si mesmo.
Mas, obviamente, é o que acontecerá, mais cedo ou mais tarde, de modo sistemático.

Os amores eternos, no sentido humano, são apenas uma projeção de um ideal que não pode, jamais, manifestar-se, devido mesmo à existência da morte.
Além disso, esse amor jamais é manifestado no Plano Vibral porque, obviamente, se os seres humanos que se amam percebessem, naquele momento, a Vibração do Coração, eles o teriam dito, não é?
E vocês todos o teriam vivido, sem exceção alguma, qualquer que fosse o objeto ou o assunto de seu amor.

Quem pode dizer que, no amor que viveu (em relação a outra pessoa, em relação a um filho, em relação a um objeto), pôde sentir essa Vibração, esse calor do Coração, de maneira constante?

Então, é claro, quando do processo inicial que se vive, geralmente, na exaltação, pode existir uma percepção cardíaca, perfeitamente descrita e reconhecida como um entusiasmo do coração, um coração que se desatrela, uma alteração do ritmo, uma opressão ou uma leveza, mas, em caso algum, uma Vibração que se instala de maneira duradoura no peito.
E, no entanto, isso é chamado com a mesma palavra que todos os outros tipos de Amor que não existem nessa Dimensão.

O que eu quero dizer com isso, o que quero exprimir com isso é que o amor humano, qualquer que seja, mesmo em seu aspecto o mais sutil, mesmo em seu aspecto o mais evidente, será, sempre, apenas o reflexo do Amor Verdadeiro, que não existe nesse mundo, tal como o CRISTO havia dito.

De fato, a consciência do amor apenas pode existir na consciência dual e fragmentária.
O amor humano existe apenas na dualidade.
Ele apenas existe porque há uma distância, maior ou menor, entre si mesmo (na personalidade) e o objeto do desejo ou o objeto do amor (manifestado numa pessoa, num objeto ou num assunto).
E é essa distância que cria a necessidade de relação porque, obviamente, se vocês tivessem a possibilidade de ser o outro, inteiramente, não haveria, é claro, qualquer vontade, qualquer desejo de apropriar-se do que quer que fosse ou de manifestar o que quer que fosse, uma vez que esse objeto estaria em vocês, como Consciência Unificada.

Assim, os seres que se aproximaram do Amor CRISTO (mesmo se puderam chamar a isso Luz Branca e não pelo nome de CRISTO, ou, ainda, chamar a isso a Unidade ou o Si), naquele momento, vivem completamente outro cenário e completamente outra forma do Amor.
Porque esse Amor não pode ser descrito, nem vivido, nos mesmos termos.

O Amor Vibral está, como talvez vocês já o vivam, em total oposição.
Mas essa oposição não é exclusiva, nem inclusiva.
Essa oposição é, sobretudo, ligada aos comportamentos que são induzidos e aos efeitos na Consciência que são, diretamente, induzidos pela diferença entre o amor humano e o Amor CRISTO.

O amor na Dualidade é baseado na falta, é baseado na relação, numa comunicação mais ou menos harmoniosa e numa troca (de comportamentos, de olhares, de gestos ou de atos).
Seja chamada sexualidade ou, ainda, chamada educação de um filho, é necessário, efetivamente, estarem conscientes de que vocês educam ou de que vocês amam algo que vocês consideram como exterior a vocês, mesmo se essa carne á a carne de sua carne.

Há, portanto, uma projeção, na consciência dual, sobre algo que é exterior a vocês, que nem sempre se explica, mas vivido como uma necessidade de gostar, como uma necessidade de amar, seja pelos sentidos, pelos atos, pelos comportamentos, pela sexualidade ou por qualquer outro meio colocado à disposição do humano.

A coloração do amor humano é, é claro, baseada na noção de Bem recíproco, que busca evitar, ao máximo, a noção de Mal.
Então, é claro, existem histórias perturbadas, nas quais o Mal vem imiscuir-se a partir dos primeiros instantes, mas, seja como for, quer seja o Bem ou o Mal, existe, sempre, na coloração do amor afetivo humano, a persistência e a presença (quase constante, consciente ou inconscientemente) dessa noção de Bem e de Mal.

Obviamente, quando vocês amam alguém, quando vocês amam um objeto ou um assunto, vocês procurarão fazer o Bem.
E, para estar Bem, tanto com o objeto, o assunto ou o ser amado como com vocês mesmo.
É, aliás, a característica do amor humano: satisfazer, de algum modo, algo em vocês, que faz com que possam dizer que vocês estão Bem, que vocês estão preenchidos, que estão numa espécie de prazer, ou mesmo de alegria, ligados, justamente, a essa noção de completude, apesar do medo subjacente.
Vocês, efetivamente, e nós todos, preenchemos um vazio, que está inscrito na própria presença do humano nesse mundo.

Então, hoje, o que vem a vocês e o que muitos de vocês começam a manifestar é completamente outro registro.
Já, no amor humano, há sempre essa projeção.
Há, portanto, sempre dois.
Enquanto no Amor CRISTO, na Consciência Unitária que se revela atualmente, a experiência que será feita é uma noção de ausência de medo, uma noção de ausência de projeção, uma noção de ausência de medo de perda e, sobretudo, um sentimento que, progressivamente e à medida da experiência da Unidade, vai preenchê-los de um sentimento de Plenitude que não depende da relação, justamente, e que não depende de circunstâncias.
E ainda menos de um Bem ou de um Mal, porque esse Amor está, de maneira resoluta, bem além de qualquer noção de Bem e de Mal.
Esse Amor desencadeia não um prazer, não uma plenitude, mas um sentimento de Paz que pode, geralmente, confinar numa Alegria Interior, tal como já foi descrita, por exemplo, por UM AMIGO, concernente ao Samadhi ou à Paz Interior.

Existe, também, outra diferença fundamental: é que esse Amor é vivido no Interior de Si.
Ele não é ligado a uma projeção do que quer que seja nesse mundo.
Esse Amor, tampouco, é discriminador para com um ser amado, um assunto ou um objeto, mas vai englobar, de maneira cada vez mais evidente e extensível, o conjunto do que poderia ser chamada a manifestação ou a Criação, quanto mais o Amor CRISTO revelar-se e quanto mais vocês perceberem, intimamente e de maneira evidente, a ausência de Fragmentação e a ausência de separação em relação ao Amor.
O que pode fazê-los dizer, naquele momento, que vocês não amam, mas que vocês se tornaram o Amor.
Em outros termos, que não há mais necessidade de buscar, no exterior, qualquer Completude, porque a Completude é, então, encontrada no Interior de Si e não depende mais de qualquer circunstância exterior, de qualquer medo, de qualquer projeção e, sobretudo, de qualquer falta.

Assim, esse Amor CRISTO vai, portanto, preencher e suprimir a Sede, como Ele havia dito em sua vida.
Assim, esse Amor vai regenerar-se, de algum modo, de modo automático e permanente, assim que ele estiver instalado, eu diria, em certo nível.

Naquele momento, o olhar da Consciência vai mudar, profundamente, porque vocês não poderão mais fazer distinção, é claro, entre um próximo amado e algo que poderia, a priori, não lhes concernir.
Vocês se tornam, então, capazes de exprimir e de perceber, de sentir a Vibração do mesmo Amor, tanto por uma formiga como por um ser o mais querido.
Essa não é uma visão do Espírito, mas corresponde à realidade da Vibração que se estabelece naquele momento, sob suas diferentes formas, ao nível do que é chamada a Coroa Radiante do Coração, do Chacra do Coração (ou a Lâmpada do Coração).

Os diferentes aspectos existentes, nesse nível, que vão desde a pressão, a Vibração e a Coroa Radiante ou o Fogo do Coração são apenas os diferentes modos de expressão de uma intensidade, mais ou menos perfeita, do Amor CRISTO.
Naquele momento, é claro, uma revolução Interior produz-se.
Isso corresponde ao que eu chamei de descoberta da Autonomia, da Liberdade e, sobretudo, o desaparecimento, progressivo, da Fragmentação da Consciência, na qual ninguém está mais identificado, simplesmente, à sua pequena pessoa.
Mas na qual a pessoa vive uma identificação bem além da pessoa, uma vez que ela se torna, naquele momento, capaz de ser tanto a formiga como o ser que se situa ao mais distante do planeta.

A relação, naquele momento, não conhece mais distância.
Ela não é mais uma relação distanciada ou separada, mas estabelece-se num processo de Fusionamento e de Liberdade bem precisos, que se exprimem através da Alegria e, sobretudo, da Vibração percebida, real e concretamente, ao nível da zona torácica.

Naquele momento, certo número de elementos vai aparecer, mas eu deixarei o Arcanjo ANAEL, após mim, exprimir-se sobre os testemunhos e os sinais concernentes à Presença do CRISTO e ao Amor CRISTO.
O Amor CRISTO não pode, jamais, apagar-se, uma vez nascido.
A experiência, mesmo instantânea e temporária, vai traduzir-se numa lembrança que não é mais uma lembrança nem uma memória, mas um estado permanente, que vivifica, permanentemente, o Ser, que abole toda a distância, que abole a separação e põe o Ser em Fusão com o conjunto do Universo.

O ponto de vista da Consciência não é mais, então, limitado ao pequeno Eu, mas inscreve-se no Si, e não está mais Fragmentado e não é mais tributário de uma localização no tempo ou no espaço, nesse corpo.
Tudo é vivido com a mesma intensidade, com o mesmo Amor, sem qualquer distinção ligada à carne, ligada ao amor humano.

Será, contudo, que o amor humano, do ser amado, do assunto ou do objeto vai desaparecer?
Não.
Mas, aí também, a relação vive uma Transcendência, porque não pode existir a mínima diferença do Amor portado e, sobretudo, vibrado, uma vez que esse Amor é vivido no Si e não mais portado, realmente, no exterior.
É toda a diferença.

Naquele momento, quando seu olhar ou sua Atenção volta-se para o ser amado, a Vibração que é emitida por seu Coração é a mesma que quando vocês voltam seu olhar e sua Atenção para uma árvore.
Não existe mais diferença alguma de Amor, não existe mais valorização alguma do Amor, porque tudo se inscreve no mesmo Amor Vibral.
Ao nível, é claro, em que vocês já experimentaram, nas diferentes fases de ativação do chacra do Coração e da Coroa Radiante do Coração.

O Amor situa-se nesse nível.
Ele não é acompanhado de qualquer emoção.
Ele não é acompanhado de qualquer movimento.
E, sobretudo, de qualquer pedido, porque o Amor é vivido no Interior do Coração e não mais numa projeção ou no fato de levar a Consciência sobre um objeto amado no exterior de si, ou num assunto amado, ou num ser amado no exterior.

Em definitivo, o Amor CRISTO é, antes de tudo, o reconhecimento do Si como entidade Crística, que manifesta sua própria Presença a si mesmo.
Como diz o Arcanjo URIEL, naquele momento, vocês se estabelecem na Presença.

Certo número de marcadores torna-se evidente para a Consciência, que os faz descobrir um aspecto totalmente desconhecido do que podia manifestar-se ou ser Criado, mesmo na relação humana de amor o mais idílico ou o mais romântico.

Existe, portanto, uma revolução e uma mudança de paradigma total, quando da passagem do amor humano ao Amor CRISTO.
O Amor CRISTO Libera.
Ele não vai procurar confinar o que quer que seja porque, justamente, o Amor CRISTO é Livre.
E ele aceita a Liberdade do assunto, do objeto ou do ser amado.
Ele não faz diferença alguma e não necessita de qualquer apropriação.
Ele se basta a si mesmo como Amor vivido no Coração.
Ele não tem necessidade do objeto, porque o objeto está já em Si.

Naquele momento, existe um processo de Reunificação da Consciência, chamada Consciência da Unidade, que faz com que o ser humano tome, pouco a pouco ou brutalmente, Consciência de que o conjunto do Universo está nele, e de que tudo o que é vivido e visto no exterior, ou percebido no exterior, é apenas uma própria projeção de suas próprias faltas.

Então, naquele momento, o ser vai exprimir, manifestar o fato de ser completo e Unificado.
O Amor CRISTO nada mais é que a Completude e a Unificação na Verdade da Luz Branca.
Apenas a Luz Branca é capaz de conferir esse estado de Paz, de serenidade, esse estado de certeza Interior que não depende de qualquer circunstância exterior.

O Amor CRISTO jamais pode ter medo.
Mesmo se ele desaparece, apenas por um instante, ele já foi vivido e inscrito na Eternidade e não pode, jamais, desaparecer inteiramente.

É claro, existem flutuações desse Amor CRISTO, que podem ser, de algum modo, modificadas, de modo temporário, pelas emoções e pelos traumatismos ou pelos sofrimentos da vida comum no amor humano.

Assim, portanto, tudo opõe o amor humano ao Amor CRISTO.
Isso não quer dizer, tampouco, que seja necessário separar o amor humano para viver apenas o Amor CRISTO.
Se não, isso seria, novamente, um confinamento numa consciência Ilusória, chamada Luciferiana.
Um confinamento de natureza não mais cardíaca, mas, efetivamente, umbilical ou egoísta, que corresponde, portanto, a um confinamento na Ilusão da Luz.
A diferença é essencial, porque vai conferir àquele que vive, realmente, o Amor CRISTO a capacidade para amar, em Si, não para apropriar-se, mas porque, realmente, a Consciência compreende e vive a experiência de que tudo está em Si.
Não há mais necessidade de projetar o que quer que seja no exterior.
A Completude estabelece-se por si, pela Presença do CRISTO em Si.

Esses alguns elementos são, sobretudo, destinados a fazê-los aproximar de uma compreensão, final e íntima, eu diria, do amor humano em relação ao Amor CRISTO.

Obviamente, e eu repito: não é questão de rejeitar o amor humano, mas de viver o Amor CRISTO.
E, naquele momento, vocês constatarão que o amor humano tornar-se-á, inteiramente, transformado pela Luz CRISTO e pela Vibração CRISTO, permitindo-lhes liberar-se e liberar o outro de uma relação que podia ser, até o presente, baseada no medo, na falta, na carne ou numa necessidade qualquer que seja (sexual, afetiva ou sensual).

Descobrir o Amor CRISTO é viver a Plenitude; é viver a ausência dos horrores da falta; é viver, enfim, a Paz; é viver, enfim, a Completude; é viver, enfim, a certeza do estabelecimento do Coração.

Tudo isso é realizado pela revelação de certo número de novas frequências.
Isso lhes foi explicado, longamente, desde numerosos anos.
Eu não voltarei a isso, mas saibam, simplesmente, que se pode dizer que o fundamento do amor, na personalidade, é claro, é o primeiro chacra, baseado no sangue, baseado na sexualidade, baseado na sedução, baseado na apropriação e na necessidade de identificação.

O Amor CRISTO estabelece-se, exclusivamente, no Coração.
E sua Fundação, é claro, é a Porta Estreita, chamada o Ponto OD.
Essa Nova Fundação é a Fundação do Amor, que permite estabelecer a vida, não mais no corpo de personalidade, mas no Corpo do Amor ou Corpo de Existência.

O amor da personalidade será sempre baseado em certa forma de opacidade porque, mesmo na relação a mais autêntica, existem, sempre, zonas de Sombra.
Não que essas zonas de Sombra queiram estar escondidas de um ou do outro dos personagens, mas elas fazem parte da história, ligada ao que foi vivido pela pessoa desde seu nascimento nessa encarnação (sem mesmo falar de seu carma, sem mesmo falar de feridas mais antigas ou de feridas mais arquetípicas).

Enquanto o Amor CRISTO toma sua Fundação na Porta Estreita.
O Amor CRISTO não toma mais nascimento e não se apoia mais, de algum modo, em qualquer falta, em qualquer desejo ligado aos chacras chamados Muladhara chacra, Swadhistana chacra e Manipura chacra (ndr: 1º, 2º e 3º chacras).

As Fundações de Anahata (ndr: chacra do Coração) são o Ponto OD.
É, portanto, a Porta Estreita, é o momento em que a personalidade não tem mais necessidade de reivindicar o que quer que seja, mesmo no amor humano.

Então, é claro, a época que vocês vivem faz-se pela revelação da Luz CRISTO, realizada por METATRON.
É o que está, exatamente, chegando a vocês.
Está, exatamente, invadindo sua Consciência, cada um em seu ritmo, o que lhes permite experimentar, num primeiro tempo, e viver esse Amor CRISTO bem além do amor humano, sem, contudo, renegar o amor humano, mas Transcendendo-o, inteiramente, iluminando-o, de alguma forma.

Naquele momento, as zonas opacas do amor, ligadas ao nível da personalidade, tornam-se zonas de Transparência total.
De fato, o Amor da Unidade não pode existir numa qualquer opacidade, mas pode tornar-se inteiramente radiante apenas quando existe a Transparência total.

Apreendam, efetivamente, que a Transparência de que falo não é, absolutamente, uma transparência de ideias, uma transparência de palavras, uma transparência de intenção, mas, efetivamente, a Transparência do próprio Coração, que vai permitir estabelecer uma relação, devido mesmo à Transparência na qual nada pode estar parado, na qual nada pode estar bloqueado, na qual nada pode ser apropriado.

O amor humano é, efetivamente, e em definitivo, uma forma de apropriação.

O Amor CRISTO é, em definitivo, uma restituição.

Aí está toda a diferença do sentido do Amor.
O amor humano é, portanto, uma projeção, para o exterior, do objeto de seu desejo ou de seu amor.
O Amor CRISTO é, portanto, uma ausência total de projeção, uma vez que, naquele momento, a Consciência vive que ela é inteira a si, sozinha, mas que, nesse “sozinha" está contido o conjunto dos Universos, dos Mundos e das Criações, dos assuntos, dos objetos e dos seres amados ou não amados.

Essa revolução da Consciência é, verdadeiramente, a Passagem da Porta Estreita.
Essa Passagem da Porta Estreita, uma vez que os horrores de Lúcifer e de Ahriman sejam transcendidos, permite não mais viver o medo da falta, permite não mais viver a mínima projeção num futuro.
Mas permite e estabiliza o Ser em sua Consciência do Instante Presente.

O Amor apenas pode existir no Presente.
O Amor CRISTO não pode existir em qualquer projeção num futuro e, ainda menos, no peso de um passado.

Aliás, o Amor CRISTO pode apenas estar presente se vocês mesmos estão instalados no Presente, ou seja, em sua Presença e na Vibração.
Assim, vai tornar-se cada vez mais fácil apreender e experimentar e viver a diferença fundamental existente entre o amor humano e o Amor CRISTO.

Isso está diretamente religado à chegada da Luz Branca, inteiramente, nesse mundo, que se traduz, aí também, além do que acabo de exprimir em relação à Consciência, por sinais, por testemunhos (sintomas, se preferem) extremamente precisos que lhes serão desenvolvidos, ulteriormente, exatamente após mim, pelo Arcanjo ANAEL.

Aí estão as generalidades que eu tinha a exprimir.
Isso corresponde, é claro, vocês compreenderam, muito exatamente, aos Atalhos que correspondem ao que foi chamado OD a AQUI e KI-RIS-TI a CLAREZA (ndr: ver em nosso site a rubrica «Protocolos a praticar – Reconstrução do Corpo de Existência»).
É o que faz a ligação, e o que Transcende o que está situado ao nível do Sacrum, ou seja, no estágio correspondente, grosso modo, ao primeiro chacra, com o Coração.
De um lado, pela Porta Estreita, OD.
De outro lado, pelo Ponto KI-RIS-TI, situado entre as omoplatas e, portanto, ao nível do nó que encerra o que é chamado o Chacra do Coração, em sua parte posterior.
E, de outro lado, os Pontos CLAREZA e AQUI, que correspondem a uma Transcendência do Sacrum, a uma Transcendência do que vocês verão, que é chamado HIC e REPULSÃO.
Isso será desenvolvido em alguns dias.

Assim, portanto, vocês podem ver que, através dessa conexão que se estabelece no Interior do ser, entre a zona torácica (OD e KI-RIS-TI) e a zona do Sacrum (CLAREZA e HIC-AQUI), vocês poderão, literalmente, Transcender as emoções, Transcender as relações do amor humano numa forma de Amor muito mais Livre e muito mais ampla na qual, jamais, vocês terão sede, jamais, jamais.

O Amor CRISTO vai preenchê-los.
Ele vai suprimir, em vocês, a falta.
Essa falta que foi iniciada pela falsificação de Ahriman e de Lúcifer, que os confinou nessa falta, é claro, e os fez chamar amor essa dita falta.

Aí está toda a sutileza do amor humano, em seu desvio, de algum modo, mas, também, em sua nobreza.
Porque é através do amor humano que o ser humano vai (infelizmente, o mais frequentemente através de sofrimentos e de perdas extremamente intensos, que eu mesmo vivi em minha vida, em minha última vida) desembocar no Amor CRISTO.

O sofrimento não é, portanto, para autoimpor-se, longe disso, mas ele chega, mais cedo ou mais tarde, no caminho.
Não há outras possibilidades além de viver essa Crucificação, a fim de penetrar, inteiramente, o Amor CRISTO.
Mas retenham, efetivamente, que não são vocês que desencadeiam, por sua própria vontade, essa Crucificação, mas ela desencadeia-se na escala, agora global, da humanidade, e coletiva, a fim de fazê-los penetrar, inteiramente, na Luz CRISTO.

Resta, portanto, assimilar, não tanto ao nível mental, mas, mais, ao nível Vibratório, o que eu disse.

Os Atalhos estiveram aí para isso, e eles estão aí para isso.
Isso faz parte dos últimos ensinamentos que nós lhes comunicamos, que lhes permitem, aí também, despojarem-se, para irem ao essencial, ou seja, à Vibração cristo, ao Amor CRISTO.
É esse retorno que, hoje, está em obra.
E todo o sofrimento que possa existir é apenas o reflexo, finalmente, de sua dificuldade, maior ou menor (que nós todos vivemos) para Abandonar-se ao CRISTO.

Mas se vocês dão um passo para Ele, ele dará três passos para vocês.
Porque, se vocês O acolhem, em Unidade e em Verdade, então, naquele momento, Ele os preencherá.
E isso não é exterior a vocês.
Não é um salvador exterior, mas, efetivamente, um estado de Consciência Interior a manifestar, a concretizar e a desvendar, inteiramente.

Então, vocês devem, sozinhos, passar essa Porta Estreita da Crucificação, para Ressuscitar ao que vocês São, em Verdade, bem além dos afetos, bem além das emoções, bem além das convenções desse mundo para penetrar seu Reino, que não é desse mundo, como Ele havia dito.

Cabe a vocês descobri-lo, cabe a vocês experimentá-lo, porque, nesse nível, não existirá, jamais, qualquer palavra que será capaz de fazê-los aderir; porque não é questão de aderir, mas, efetivamente, de vivê-lo, em Verdade, pela Vibração.

O Amor CRISTO é uma Luz: a Luz Branca.
O Amor CRISTO é uma Vibração: o Fogo do Coração e o Fogo do Espírito, que põe fim ao fogo das paixões, ao fogo dos impulsos da alma e do corpo (chamado fogo elétrico).
A Transcendência do fogo do ego (assim é seu outro nome) permite-lhes viver, inteiramente, o Fogo do Espírito, mas esses dois fogos não podem coexistir.

O fogo do ego é o que os arrasta para mais desejos, mais paixões, mais necessidades.
O Fogo do Espírito, através de CRISTO, é o que os conduz a uma Completude, a uma ausência de necessidades, a uma ausência de desejos.
É isso que sempre exprimiram os místicos, em todas as tradições.
Hoje, vocês vão reencontrar e viver o místico.
O místico vem a vocês, a fim de tirá-los das Ilusões, se tal é seu Abandono.

Aí estão alguns elementos que eu desejava dar-lhes.

Se existem, meus Irmãos e Irmãs, questões em relação a isso, então, gostaria de completar o que eu disse e eu os escuto com grande prazer.

Compreendam, efetivamente, enquanto vocês refletem, que vocês não têm que se privar de um amor humano, do ser querido, do objeto ou do assunto porque toda privação afasta-os ainda mais do Amor CRISTO.
Mas é, efetivamente, de uma Transcendência que se trata e não de uma eliminação ou de uma erradicação.
É modificar as regras e os quadros do Amor e dele viver a experiência.
Mas não é jamais renunciar (não ao amor, mas renunciar a algumas formas de posse) que lhes permite encontrar o Amor CRISTO.
Jamais Ele lhes pediu para renunciar ao que quer que fosse, porque a renúncia introduzida na personalidade, pela personalidade, será sempre uma violência feita à alma, que não permitirá, jamais, encontrar o Espírito.
Mas é, efetivamente, a Transcendência do Espírito que se encontra, que permite superar e Transcender, pela própria Luz e sua Inteligência, a maior parte dos apegos, quaisquer que sejam.

Questão: isso significa que não haveria mais trocas de ternura pelo corpo ou que esse espaço corporal é Transcendido pela Vibração?
 
Cara Irmã, a questão não se coloca.
A ternura, lógica e humana, mesmo no respeito de cada um significa, é claro, uma necessidade.
Assim como existe uma necessidade de estar reunido, assim como existe uma necessidade de comer.
Isso faz parte das necessidades fisiológicas, que já foi desenvolvido.
Mas vocês constatarão por si mesmos que, quando o Amor CRISTO invade-os, o conjunto dessas necessidades tende a atenuar-se, ou mesmo a desaparecer.
Isso não é uma vontade da personalidade, mas, efetivamente, uma Transcendência.
Vocês não têm que manifestar, por sua vontade, que suprimir, de algum modo, uma necessidade, qualquer que seja, porque seria um erro fundamental.
É a Inteligência da Luz, na Luz CRISTO, no Amor CRISTO, que vai Transmutar e Transcender algumas formas de necessidades que não são as mesmas para cada um.
Nada há a renegar no Amor CRISTO, há tudo a integrar, porque tudo é integrativo.

Questão: poderia dar um exemplo de Transcendência do amor humano?

A transcendência do amor humano, em geral, vai sair, simplesmente, de um processo de personalização.

O que é o processo de personalização?
Quer dizer que é evidente que vocês compreendem que o tipo de amor e a manifestação do amor que vocês levam a um filho, ao seu cônjuge e a um objeto não se exprime do mesmo modo.
Existe, portanto, um processo de personalização.

No Amor CRISTO não pode mais existir personalização.
O mesmo Amor exprime-se para o conjunto da Criação, porque ele é vivido, naquele momento (bem além de um mecanismo intelectual, mas, realmente, na vivência da Consciência) que não existe separação entre o fio de erva e o ser amado e vocês.
É isso que vocês são chamados a viver e a descobrir no que vem a vocês porque, em definitivo, é sempre a personalidade e o ego que buscam construir (pelos medos e pelos vazios) um desejo bem lógico, porque inscrito, efetivamente, na própria célula e no cérebro humano e nas precipitações que eu qualificaria de Ahrimanianas e Luciferianas: essa necessidade compulsiva do ser humano para amar algo no exterior de si e de maneira pessoal.

O amor humano é, portanto, uma personalização.
A Transcendência do amor humano, que desemboca no Amor CRISTO, é uma despersonalização, tanto de Si como do outro; tanto de Si como do assunto; tanto de Si como do objeto.

Questão: por que esses estados de despersonalização não duram quando se vive eles?

Isso foi exprimido em numerosas reprises.
O mecanismo de instalação da Consciência CRISTO é tão afastado, no Plano Vibratório, da consciência da personalidade, que o fogo do ego substituiu-se, progressivamente, ao Fogo do Espírito.
Algo deve apagar-se, enquanto algo outro se acende.
Esse processo é feito por etapas.
Isso lhes foi explicado muito longamente.

É muito raro que esse processo, mesmo inicial, que toma o conjunto da Consciência, possa estabelecer-se, em definitivo, inteiramente, a partir do primeiro instante.
E isso, tanto mais se vocês estão avançados na idade nessa encarnação.

Se vocês olham a história de alguns místicos, vocês se aperceberão de que eles viveram a Revelação da Unidade e o acesso à Consciência CRISTO, em geral, muito jovens, porque, naquele momento, os quadros, os diferentes quadros da personalidade, não estão tão fixos (tão construídos, se preferem) como aqueles que estão estabelecidos quando da maturidade.

É nesse sentido que nós sempre dissemos, uns e outros, para jamais inquietarem-se pelas crianças, porque, não tendo a estruturação mental necessária, para eles, o processo a Consciência Crística é, de algum modo, inato e natural.

O que não é o caso quando o fogo do ego desenvolveu-se.
O fogo do ego desenvolve-se em duas fases: a primeira fase (que é uma fase Ahrimaniana), que aparece aos sete anos: é a constituição do que é chamado o Corpo Etéreo.
E, depois, numa segunda fase, aos quatorze anos, com a constituição do Corpo Astral, que é totalmente trancado, aos vinte e um anos, com a constituição do Corpo Mental.
Antes dos vinte e um anos é muito mais fácil, tanto hoje como antes, viver a Consciência CRISTO, do que além dessa idade.

Não temos mais perguntas, agradecemos.

Meus Irmãos e Irmãs, eu rendo Graças por sua escuta benevolente e por nossa interação.
Eu lhes dou a Paz da Luz, todo o meu Amor e eu lhes digo, certamente, até muito em breve para uma outra interação, com o Amor e para o Amor.

Até breve.
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Versão do francês: Célia G. http://leiturasdaluz.blogspot.com

Um comentário:

  1. Primeiro, a MSG faz uma perfeita descrição sobre o amor humano; isto, principalmente para realçar o quanto isto se vincula a uma falta inerente à própria condição humana, que busca incessantemente preencher-se; mas, também, com esta incrível e maravilhosa descrição, chegar à evidência de que o amor humano não passa de uma projeção do Amor Verdadeiro, na melhor das hipóteses. Depois da proeza dissertativa sobre o amor humano, outra descrição foi feita, mas agora, sobre o Amor CRISTO. Bem... Aqui, a dissertação tocou às maiores e inimagináveis alturas de encantamento. Realmente, difícil dizer o quanto me senti agraciado com tanta beleza descritiva, e naquilo que ela encerra. De qualquer modo, vejamos, pelo menos, um pouco de tantas maravilhas que a MSG profere sobre este tão almejado Amor Verdadeiro: "Sensação de Plenitude que não depende das relações e circunstâncias <> Um sentir bem além de qualquer noção do Bem e do Mal <> Sentimento de Paz que pode, muitas vezes, confinar em uma Alegria Interior <> Naquele momento, pode-se dizer que não se ama, mas que se torna o Amor <> Vocês se tornam, então, capazes de exprimir e de perceber, de sentir a Vibração do mesmo Amor, tanto por uma formiga como por um ser o mais querido <> Naquele momento, é claro, uma revolução Interior produz-se. Isso corresponde ao que eu chamei de descoberta da Autonomia, da Liberdade e, sobretudo, o desaparecimento, progressivo, da Fragmentação da Consciência, na qual ninguém está mais identificado, simplesmente, à sua pequena pessoa <> O Amor CRISTO não pode, jamais, apagar-se, uma vez nascido <> Em definitivo, o Amor CRISTO é, antes de tudo, o reconhecimento do Si como entidade Crística, que manifesta sua própria Presença a si mesmo <> Ele se basta a si mesmo como Amor vivido no Coração".

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