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24 de set. de 2011

UM AMIGO – 24 de setembro de 2011

Mensagem publicada em 25 de setembro, pelo site AUTRES DIMENSIONS.


Eu sou UM AMIGO.
De meu Coração ao seu Coração.

Irmãos e Irmãs na humanidade, eu venho, por mandato do conjunto dos Anciões, a fim de completar, se isso pode sê-lo, certo número de elementos concernentes à Consciência.

Eu abrirei, após minha intervenção, um espaço de interação entre nós.
Daqui até lá, dignem-se a aceitar todo o meu Amor, toda a minha Paz.

A consciência do humano define-se por quatro estados.
Esses quatro estados da consciência foram-lhes nomeados e explicados.
Há a consciência de vigília.
Há a consciência do sono (que é caracterizada por sua inconsciência).
Há a consciência do sonho (que abre um espaço de percepção diferente).
E existe, enfim, um quarto estado da consciência, chamado Turiya (ou consciência do Ser Desperto ou Realizado).

A consciência Turiya, indiscutivelmente, faz o humano sair de sua condição humana linear e, sobretudo, o faz sair, de maneira definitiva, do que é chamada a personalidade, o mental, as emoções e tudo o que tem a ver com a vida da personalidade, inscrita num tempo limitado, chamado o nascimento, que vai até a sua morte.
A consciência de vigília (ou consciência limitada ou fragmentada) é, obviamente, totalmente inconsciente dos estados chamados multidimensionais da Existência (ou múltiplos do Ser), que se referem, justamente, a esse outro estado da consciência, chamado Turiya ou também o acesso ao Si.

Existe, é claro, certo número de diferenças, consideráveis e fundamentais, que podem existir entre a personalidade e o Si.
Existem, é claro, mecanismos, tanto de ação na vida, como de comportamentos, como de desapegos, que são profundamente diferentes entre o estado de vigília comum da consciência fragmentada e o estado da consciência dita Unificada (que realizou o Si ou que é chamada, portanto, Turiya).

Turiya é, na vida, a mais ampla possível, uma vez que essa concepção da vida – daquele que está estabelecido em Turiya – não tem, absolutamente, mais conta dos limites da personalidade e dos limites Dimensionais, que são a característica, de algum modo, da consciência, que eu chamaria, hoje, linear ou fragmentária.

A personalidade evolui, sempre, pelo que eu chamaria uma consciência do defeito.
Essa consciência do defeito é, também, a consciência do vazio.

A consciência da personalidade (e, se vocês estão aí, isso corresponde, provavelmente, e se vocês me leem, isso corresponderá, também, provavelmente) é construída sobre uma noção de falta.
De fato, essa falta implica numa busca de algo para completar.
Essa falta implica numa vontade e num estado de questionamento situado ao nível do mental, do emocional e da pessoa, que necessita certo número de respostas, certo número de mecanismos a elucidar.

Geralmente, o que sustenta essa consciência de vigília – que é ligada à falta – é sempre instilado, de maneira extremamente sutil, pelas próprias regras que regem a Dimensão fragmentária na qual vocês ainda estão – e na qual eu passei – que é chamada esta Terra.

O que evolui, de maneira totalmente inconsciente (e que explica, inteiramente, esse por que da personalidade que busca a Luz, o Espírito ou outra coisa) é, simplesmente, procedente de um conceito que está ao oposto da consciência Turiya e que é chamado o medo.

A personalidade evolui no medo, e ela constrói sua vida em função da intensidade ou da importância dos medos existentes na própria construção dessa vida dissociada.

Então, quer isso se chame o medo de um deus vingador, quer isso se chame o medo do cônjuge ou dos filhos, quer isso se chame o medo da morte ou qualquer que seja o atributo que é portado por esse medo, o conjunto desses medos tem apenas uma vocação: é a de afastá-los, de maneira perpétua, do Si.

Assim, o paradoxo é que a personalidade que reivindica o Si faz absolutamente tudo – e de maneira recorrente – para afastar a personalidade do Si, porque o que diferencia a consciência linear fragmentada da Consciência Turiya é, justamente, a presença ou a ausência de medo.

Assim que esteja presente, na consciência, um medo, qualquer que seja, concernente a qualquer elemento de sua vida, é que vocês não transcenderam sua vida.

O conjunto de acompanhamentos que lhes foram oferecidos (o conjunto do yoga da Unidade que eu lhes transmiti, o conjunto de intervenções experienciais da vida das Estrelas, concernente ao acesso delas à Unidade, ao Si) foram apenas elementos que os empurraram a ir para além da simples reflexão desse porque, mas efetivamente, para deixar o domínio do medo para estabelecerem-se no domínio do Amor, que é aquele da Unidade.

Então, obviamente, o medo é, absolutamente, a antítese do Amor e não o ódio.
O ódio é apenas um amor travestido.

Em contrapartida, o medo está, exatamente, ao oposto do Amor.
Assim que o amor que vocês portam a alguém ou a alguma coisa traduz-se pelo medo de falta desse amor, obviamente, vocês concluem, imediatamente, que vocês não estão no amor ou, em todo caso, num amor ligado à personalidade.

A personalidade, como vocês sabem, que passa seu tempo, desde o nascimento até a morte, a estabelecer relações, comunicações, através de diferentes apoios que são o coração, o afetivo, a sexualidade, o intelecto, e poder-se-ia multiplicar os exemplos ao infinito.
A personalidade é, portanto, inteiramente, inscrita nessa noção de medo, uma vez que sua problemática de existência é, justamente, ligada a um mecanismo – chamado Ilusão, no Oriente, chamado projeção, em seu mundo, ou falsificação, em sua linguagem atual – que corresponde a um confinamento, bem real, vivido pela consciência.

A consciência de vigília ou a consciência Turiya diferenciam-se, portanto: uma situa-se na Paz – e trata-se, é claro, de Turiya – e a outra se situa no medo.
A Paz e o medo de que falo, estritamente, nada têm a ver com uma circunstância que sobrevém no decurso da vida humana, de maneira acidental ou fortuita.
O medo está inscrito na personalidade, do mesmo modo que a Paz está inscrita no Turiya.
E não podem coexistir o medo e a Paz.

É claro, o ser humano que evolui entre dois medos vai crer, entre esses dois medos, que ele está na paz.
A paz é ligada a uma certeza e a uma segurança, quer seja material, afetiva, espiritual, sexual ou outra.

A Paz – chamada, também, Samadhi ou estado Turiya, realização do Si – não pode, em caso algum, ser identificada a qualquer medo, uma vez que, justamente, existe uma transcendência da personalidade, que faz com que esta seja estabelecida em outro lugar e não na consciência linear e numa Consciência muito mais expandida.

Como vocês sabem, nessa Consciência expandida, existe uma multidão de mecanismos, uma multidão de possibilidades de experiências que vão, para simplificar, desde a visão etérea, passando pelo Fogo do Coração, passando pelo acesso à Existência, passando pela percepção de diferentes sons que correspondem aos testemunhos do contato com a alma e com o Espírito.

O medo está inscrito enquanto uma parcela de personalidade existe.
A partir do instante em que o estado Turiya está suficientemente estabelecido, certo número de sinais e de marcadores está presente, mas, ao nível da consciência, o que desaparece é o medo.

O que eu quero levá-los a aceitar é que, enquanto existe, em vocês, o mínimo medo, vocês não podem estar na Paz.
Ao nível da consciência e além dos sinais, além das próprias manifestações do acesso à Supraconsciência ou Turiya, o importante é compreender que, neste período específico – que é este período final da história da humanidade – vocês não podem manifestar o mínimo medo e estar na Paz.
E o medo vai tomá-los, justamente, onde vocês menos esperam.

Tudo o que não foi resolvido (assim como nosso Comandante já disse desde certo tempo - ndr: O.M. AÏVANHOV), tudo o que não pôde ser evacuado volta a manifestar-se, hoje, à consciência, enquanto não for resolvido.

Resolver não quer dizer entrar na Dualidade e em reação em relação a uma problemática (isso lhes foi dito), mas, simplesmente, aceitar ver para, enfim, passar para outras coisas.
Mas se vocês dão peso a um medo, qualquer que seja (quer ele concirna ao seu corpo, quer concirna à sua situação, quer concirna às suas aquisições, quaisquer que sejam), vocês não podem pretender estabelecer-se no Turiya.

Vai existir uma discrepância, a mais fundamental e mais radical, entre a Consciência Turiya e a consciência da personalidade.

Muitos de vocês, encarnados, Irmãos e Irmãs, apercebem-se de que passam seu tempo a oscilar de um estado ao outro.
Essa oscilação é, ela também, completamente normal e corresponde à possibilidade da consciência de, justamente, diferenciar os momentos de medo e os momentos de Paz.

Os momentos de Paz são os momentos em que não pode mais existir a mínima questão, uma vez que o estado de consciência é, ele mesmo, a resposta, quer essa resposta aconteça na Luz ou na Vibração da Existência, quer ela aconteça no Fogo do Coração ou no estado de Samadhi, quer ela aconteça na fusão com sua Consciência de Existência no Sol ou quer ela aconteça durante seus alinhamentos ou suas meditações.
Vocês constatam, naqueles momentos, que não pode mais existir o mínimo questionamento, a mínima interrogação, porque o Ser está estabelecido na Luz.

Então, é claro, até viver a experiência que os faz bascular, de maneira total e definitiva, nesse estado de Turiya, vocês constatam – e cada um de acordo com seus próprios medos e seus próprios estados de paz – sua capacidade de consciência para flutuar entre um estado e outro.
O que eu quero dizer com isso é que não há, absolutamente, qualquer anomalia nem qualquer irregularidade nesse processo, que é perfeitamente normal.

Há pouco tempo foi-lhes dito que era visível, pelos numerosos seres humanos que realizaram o Si, um antes e um depois.
O período da humanidade que vocês vivem é específico, porque há um antes e um depois, mas que não são lineares no tempo, mas que se reproduzem, de algum modo, sem parar.
Esse antes e esse depois, essa oscilação entre dois humores, entre dois estados e duas consciências, eu repito – e dado o período da história da humanidade – é completamente normal.

Agora, é tempo de compreender que o medo não os conduzirá, jamais, a qualquer Existência.
Agora, é tempo de compreender que o medo não os conduzirá, jamais, à Paz.

Quaisquer que sejam a manifestação e a expressão de seu medo, ele está aí, hoje, apenas para significar-lhes suas próprias insuficiências e suas próprias defasagens entre a personalidade e a Existência, não para julgá-los, não para condená-los, não para pedir-lhes, premente e urgentemente, para dirigirem-se para a Paz ou para o medo, mas, bem mais, como o testemunho de sua própria consciência.
O que quer dizer tornar-se um observador de sua consciência, não ser mais, unicamente, aquele que está na personalidade, que é observado e que observa, mas aquele que se coloca, resolutamente, bem além da personalidade, a fim de ver como atuam os dramas da vida quotidiana, os dramas de provas e os dramas do que fez com que vocês tenham aderido à sua própria vida, ou se sua vida superou, amplamente, o âmbito de sua vida.

Naquele momento, vocês não estão mais em sua vida, mas vocês penetram na Vida, essa Vida que já foi referida pelo Cristo, em numerosas reprises e em numerosas parábolas e em numerosas histórias.

Todos os seres que percorreram esse planeta e que tocaram e estabeleceram esse estado de Consciência, apareceram-lhes, todos, como num estado de Paz, qualquer que fosse o sofrimento do corpo, qualquer que fosse a partida desse corpo.

Enquanto vocês estão identificados a esse corpo (que é apenas o Templo e o receptáculo da Luz, mas que não é o receptáculo de sua Eternidade), vocês estão identificados aos medos.

O medo de morrer é, geralmente, o que traduz o elemento iniciador da busca espiritual de um ser humano.
O medo de morrer e de desaparecer está inscrito mesmo no programa de vida na limitação, uma vez que há um nascimento e uma morte, há uma consciência que aparece e uma consciência que desaparece.
E esse processo, eu os lembro, repete-se, de maneira idêntica, no ciclo do nascimento e da morte, a cada dia e a cada noite, porque a cada noite vocês penetram as esferas da inconsciência.

O que tranqüiliza o ser humano é saber que ele vai acordar no dia seguinte.
E, no entanto, quantos não acordam, jamais?
Entretanto, eles desapareceram ao nível da Consciência?

Todo o problema vem, atualmente, da acumulação da Luz em seus Éteres, em suas estruturas, em suas células, que os conduz a sempre mais Luz, a sempre mais conscientização da Unidade.

Existem, é claro, forças de resistência.
E essas forças de resistência estão inscritas, por sua vez, no que faz com que a personalidade seja persuadida de que ela detém a Luz, que a personalidade seja persuadida de que ela detém sua vida, que a personalidade seja persuadida de que ela detém seu destino.

Enquanto há a vontade de apreender e de tomar o que quer que seja de sua vida, o Abandono à Luz não pode realizar-se, inteiramente.
E, naquele momento, vocês continuam a oscilar entre o medo e a Alegria, entre o medo e a Paz.

A Paz, quando se estabelece de maneira duradoura, quando o switch da consciência não é mais apenas um mecanismo que ocorre, unicamente, de vez em quando, mas que se estabelece de modo permanente, o que vocês constatam?
Que mais nenhum medo pode parar na personalidade.
Que, mesmo se um medo atravesse, qualquer que seja, ele desaparece tão rapidamente como chegou, porque vocês não estão mais identificados ao medo.

Vocês todos sabem, e nós todos sabemos que esse corpo não é imortal, que, nas outras Dimensões, a consciência e o corpo de Existência são imortais.

Lembrem-se: outro Ancião, o bem amado João (SRI AUROBINDO) falou-lhes, longamente, do choque da humanidade.
Esse choque da humanidade – e, mais recentemente, o que foi chamada a noite escura da alma – é o que, muito exatamente, atravessa-lhes.

O que lhes atravessa, hoje, é apenas destinado a demonstrar sua aptidão para estabelecer-se na Paz ou para permanecer no medo.
O medo não se combate pelo que quer que seja.
A Paz não se estabelece na reação ao que quer que seja.
Tudo isso é a personalidade, o mental, as emoções que querem fazê-los crer que seja possível.
Mas isso não é, jamais, possível.

Será que alguém pode afirmar que a vida do ser humano comum é uma sucessão de Paz e uma sucessão de Alegria?
Vocês todos sabem, pertinentemente, que isso é impossível.
O único modo de viver a Alegria, de maneira eterna, é estabelecer a Consciência do Si, ou seja, manifestar a Consciência Turiya em lapsos de tempo cada vez mais longos.
Para isso, vocês devem tomar uma forma de distância em relação às suas próprias reações, qualquer que seja o anúncio que lhes seja feito, o que quer que seja que concirna ao seu próprio corpo ou à sua família ou à sua profissão, ou qualquer outro ambiente ao qual vocês atribuam importância.

Enquanto vocês são tocados, de uma maneira ou de outra, vocês são afetados pela consciência da personalidade.

É claro, eu nada lhes ensinarei dizendo que a grande parte e a grande maioria da humanidade, estritamente, nada conhece e não se põe, mesmo, a questão desses processos que, no entanto, vão aparecer em pleno dia.
Simplesmente, a preparação que foi vivida, desde quase uma geração (e, para alguns, desde alguns anos, pelos Casamentos Celestes, ou de maneira muito mais rápida e imediata e próxima), é, de fato, destinada apenas a fazer tomar consciência.
Mas tomar consciência não quer dizer ter consciência.
Tomar consciência de que existe a Unidade é, certamente, algo de muito regozijante, que ocasiona e propicia – por seus alinhamentos, seus estados Interiores – estados de Paz.
Mas vocês recaem, muito rapidamente, de maneira geral, no medo.
Isso, eu repito, não é nem um julgamento, nem uma condenação, mas chama-os, de maneira irremediável, agora, para saber o que vocês querem: vocês querem viver a Paz e a Eternidade?
Vocês querem viver o medo e a perpetuação do que é efêmero?
Não podem ser os dois.

O efêmero não pode monopolizar a Eternidade.
Do mesmo modo, a Eternidade não se importa com o efêmero.

Em resumo, o Si não se importa com a personalidade e, no entanto, a personalidade e o Si são apenas uma única e mesma realidade com, eu diria, filtros diferentes.

A consciência da personalidade tem um filtro de distorção que é chamado o medo.
A Consciência Turiya não tem mais qualquer filtro.
Todos os filtros foram retirados e, naquele momento, a consciência pode manifestar-se de maneira Una, total e indivisível.
Os indicadores são numerosos.
Eu não voltarei a isso.

O estado de Paz é uma consciência totalmente liberada de toda marca da personalidade.
Isso, vocês são chamados a viver, num prazo extremamente curto, agora, não mais de maneira flutuante, como um vai-e-vem, mas, irremediavelmente, de maneira definitiva e total.

Isso é chamado: «não mais ter-se entre duas cadeiras» (como diria nosso Comandante – ndr: O.M. AÏVANHOV), mas, efetivamente, estabelecer-se, de maneira firme e definitiva, num estado de consciência.
Esse estado de consciência será ou Unitário – e englobará a personalidade, transcendendo-a –, ou ele estará na personalidade – e não poderá viver a Unidade total.

A terceira Dimensão Unificada, que foi referida, é um estado específico em que a conexão é restabelecida, é claro, à Unidade, mas não há, devido a certa forma de densidade da consciência, possibilidade, limitada no tempo, para explorar e penetrar os espaços multidimensionais.

Através da revelação de Luz final que vive a Terra, não existe, lembrem-se disso, porque é fundamental, qualquer julgamento, qualquer deus, qualquer condenação.
Apenas vocês mesmos, em face de vocês mesmos.

Vocês não dependerão, naquele momento, de qualquer outra autoridade exterior que não vocês mesmos, nem pais, nem filhos, nem mestre, nem amigo, nem ninguém.
Naquele momento, convirá determinarem-se, vocês mesmos.

Vocês não poderão mais, naquele momento, diminuir-se na personalidade ou invocar um elemento de projeção exterior, qualquer que seja seu nome, responsabilidade, família, honra, profissão, papel social.
Será um ou o outro.

Essa distância, cada vez maior, existente entre a consciência da personalidade e a Consciência da Existência, aparecer-lhes-á, a vocês todos, de maneira cada vez mais sensível, tão sensível que, por vezes, isso pode desencadear mecanismos de noite escura da alma, mecanismos de rejeição da Luz, mecanismos de rejeição, de algum modo, da Eternidade, substituindo-lhes, então, numa razão lógica que habita a personalidade, mas que se inscreve no efêmero, ao mesmo tempo não aceitando o efêmero.
A consciência da personalidade não é um paradoxo próximo.
Ela pretende buscar algo no exterior de si (através de um modelo, qualquer que seja, através de um apoio, qualquer que seja), mas, lembrem-se, a Consciência do Si realiza-se apenas quando o Si é descoberto no Interior de si e em nenhum outro lugar.
Eu diria mesmo que, quanto mais os dias avançarem, e quanto mais as horas avançarem, mais nenhum conhecimento ser-lhes-á de qualquer utilidade.

Eu poderia mesmo dizer, no extremo limite, que o conjunto do que eu lhes comuniquei, há algum tempo (e, ainda recentemente, por outras pessoas além de mim), leva-os a desapegarem-se desses mesmos ensinamentos, porque se vocês dão demasiada importância a eles, se vocês não se estabelecem em sua própria Unidade, após esses estados de Consciência (desencadeados por posturas, desencadeados pelo que foram chamadas Estrelas, Portas ou Respirações, ou o que quer que seja mais), vocês não poderão, no momento vindo, abandonar-se à Luz.

O Abandono à Luz deve ser vivido, como foi dito, antes que as Portas dos Céus voltem a fechar-se.
O que quer dizer que as Portas dos Céus voltem a fechar-se?
Quer dizer que o impulso inicial da Luz chega ao máximo de sua manifestação (e isso vocês sabem) dentro de muito poucos dias.

Que significa «as Portas do Céu fecham-se»?
São suas próprias Portas, de seu próprio Céu.
Não há qualquer outra atividade exterior que não a sua.
Existe (como alguns de vocês constataram) um mecanismo de simetria e um mecanismo de reciprocidade que pode existir entre sua vida (tal como é vivida na personalidade), a vida do Planeta (tal como é vivida em sua terceira Dimensão), e os mecanismos que devem desenrolar-se, tanto nos novos Éteres da Terra, como em sua nova Consciência.
Esses processos são, estritamente, os mesmos.

Naquele momento, vocês constatarão que o que é vivido no exterior (ou o que é percebido como exterior) desenrola-se, exatamente do mesmo modo, no Interior de vocês.
A prova que vive a personalidade da humanidade e a personalidade individual é, muito exatamente, a mesma coisa que deve viver a Consciência em vocês, e que permite oscilar, ainda por um tempo, entre a consciência da personalidade e a Consciência da Existência, entre o Si (ou Turiya) e a consciência da personalidade.

É através desse jogo e desses movimentos permanentes e dessas oscilações permanentes (que, eu reconheço, podem ser, para muitos de vocês, extremamente fatigantes, durante este período), que deve e pode realizar-se, inteiramente, o acesso à Unidade.

Paradoxalmente, o peso de algumas dissonâncias, chamadas, na linguagem Ocidental, algumas alterações que eu chamaria de doenças, que eu chamaria de oposições, em resumo, tudo o que pode vir perturbar mesmo sua Unidade, está aí apenas para mostrar-lhes sua ausência de Unidade.

A Unidade é, justamente, transcender tudo isso.
Transcender tudo isso apenas pode fazer-se estabelecendo-se no Si porque, estabelecidos no Si, vocês constatarão (e unicamente naquele momento) que, quando vocês estão abandonados à Luz, não unicamente vocês não são mais afetados por esse corpo, não unicamente vocês não são mais afetados por um próximo, não unicamente vocês não são mais afetados pelo que quer que seja desse mundo e, no entanto, vocês estão sobre esse mundo e, no entanto, vocês constatarão que estão cada vez mais vivos.

O que eu quero dizer com isso é, também, compreender e aceitar que estar cada vez mais vivos não quer dizer estar cada vez mais presentes na consciência da personalidade.
Isso quer dizer, realmente, transcender os limites da personalidade e estabelecer a consciência nesses espaços de Liberdade, nos quais predominam a Alegria e a Paz.

E vocês não podem, nesse nível, trapacear com vocês mesmos.
Coloquem-se, simplesmente, a questão: eu estou na Paz?
Se a questão aparece é, simplesmente, porque vocês não estão na Paz porque, se vocês estão na Paz, justamente, não há mais questão.

Tudo se torna evidência, tudo se torna fácil.
Sua visão, que não é a visão da personalidade fragmentária, mas, efetivamente, a visão real, chamada Visão do Coração ou Visão Etérea, coloca-os, de imediato, para além dos pesos, para além das armadilhas e para além dos sofrimentos e do que afeta a personalidade.

Como vocês sabem, alguns seres despertos, dos quais fiz parte, sofreram durante a vida, de inúmeras doenças extremamente graves que, no entanto, em nada mudaram nosso estado de consciência.
Se tomo o exemplo do fim de minha vida, quando estive sobre a Terra, muitos seres que me cercavam, naquele momento, quiseram tratar desse corpo, quiseram agir para esse corpo, para esse sofrimento.
O que eles não compreendiam e o que eles não podiam aceitar é que eu não era nem esse corpo nem esse sofrimento, inteiramente, e que eu era, realmente, a Fonte, inteiramente, assim como cada ser que realiza, inteiramente, o Si, torna-se a Fonte, inteiramente e em parte.

Não há diferença entre as partes e o todo.
Assim, portanto, nenhuma das partes pode ser afetada e, ainda menos, o corpo, por qualquer anomalia que possa surgir (e ainda menos a psique) em qualquer anomalia que venha, como sempre, do exterior, ou seja, do ambiente afetivo, profissional, social ou de amizade.

Enquanto vocês não apreenderam e viveram que a interação da personalidade, projetada ao exterior, faz-se, sempre, em suas interações, vocês não podem penetrar a Paz.
A Paz é, definitivamente, cessar e fazer cessar toda interação, não numa vontade de fazer mas, realmente, no estabelecimento da própria consciência, num estado totalmente diferente do que é a consciência comum.

O estado Turiya não pode ser confundido com absolutamente nada mais.
Quando ele se estabelece (e quando eu digo que ele se estabelece, isso quer dizer quando ele persiste para além de certo número de horas ou para além de certo número de dias, isso depende dos seres humanos), naquele momento, ele ganha em intensidade, ele ganha em lucidez e permite-lhes, pouco a pouco, não mais ser identificados ao que quer que seja pertencente à vida da personalidade.

Isso não os impede de agir, mas impede-os de estar no mental, no fazer do mental ou na reação da emoção, mas, efetivamente, no agir exato, que é aquele da própria Unidade.

Tudo isso, meus Irmãos e minhas Irmãs, cada um de vocês experimenta em graus diversos.
Mesmo aquele que jamais ouviu falar de Luz está, hoje, em face de certo número de elementos (sociais, familiares, afetivos, profissionais, financeiros) que são, muito exatamente, o que ele tem deve viver para encontrar sua própria Unidade.

Portanto, apenas através disso, nem julgar nem projetar qualquer outro caminho que o seu e, no que concerne ao seu, compreender que não é num caminho de retidão, qualquer que seja, mas, efetivamente, na aceitação de tudo o que a vida pode enviar-lhes como sinal, a fim de realizar sua Unidade.

Enquanto vocês estão na reação a um sinal de sua própria vida, isso quer dizer que vocês estão identificados à sua própria vida, mas que vocês não estão no sinal da Unidade, que é Paz e Alegria.

Tudo isso para, simplesmente, atrair a atenção de sua consciência que, quando vocês se estabelecem, de maneira cada vez mais duradoura em sua Eternidade, como vocês querem que, naquele momento, um mínimo elemento (chamado exterior, chamado projeção, chamado efêmero) possa interferir com essa Eternidade que é Luz, Amor, Paz, Vibração e Alegria?
Isso é estritamente impossível.

Mesmo as circunstâncias de sua vida não lhes pertencem mais.
Vocês estão, naquele momento, no ritmo do que é chamada a Unidade, a Lei de Graça.
Vocês não estão mais submissos às leis da ação/reação, de maneira total e imediata.
Vocês substituíram, definitivamente, a ação/reação pela ação de Graça, e isso deve traduzir-se em sua consciência, mas, também, nesse corpo, o que quer que ele viva, mas, também, em suas relações, o que quer que vocês vivam porque, em definitivo, tudo o que vocês vivem durante este período não é, jamais, o fruto do acaso, ainda menos do que antes, porque a finalidade desta época não é recomeçar uma próxima vida e resolver qualquer carma, mas, efetivamente, agora, decidir , estabelecer-se na Unidade ou na personalidade, e isso não sofre mais qualquer atraso.
Isso não sofre mais qualquer explicação.
Isso não sofre mais, tampouco, qualquer espera, mas, efetivamente, colocar-se, de maneira firme e definitiva, na Paz e na Alegria.
Mas a personalidade não pode encontrar a Paz e não pode encontrar a Alegria.

Nós todos, uns e outros, insistimos, desde o final dos Casamentos Celestes (e, mais especificamente, no período deste ano que vocês vivem), sobre o perigo do ego espiritual daquele que quer apropriar-se da Luz e apropriar-se de um conhecimento para fazer viver o corpo de personalidade.

A mudança de paradigma e de consciência entre a consciência de vigília e a Consciência de Turiya não pode adaptar-se a esse gênero de coisas.
Aqueles de vocês que seguiram esse caminho (ou mal esclarecidos, ou mal informados, ou não tendo a capacidade de consciência para ver isso), hoje, é muito exatamente a isso que vocês são confrontados, e são, muito exatamente, esses elementos de sua vida que devem conduzi-los a mais Abandono e, eu diria, ao Abandono total à Luz Vibral e à Unidade.

Assim, não maldigam, jamais, o que quer que seja ao redor de vocês, não maldigam, jamais, as circunstâncias da Terra, não maldigam, jamais, um ser amado ou um ser odiado porque, absolutamente nada na projeção, é outra coisa que não sua necessidade de clareza, manifestando-se através desse elemento que vem pôr, de acordo com vocês, uma zona de sombra em sua vida.

Não há qualquer zona de sombra exterior ao que vocês são.
Há apenas o Si.
Há apenas o Único.
Há apenas a Unidade, e isso não é um discurso, é, muito exatamente isso, que vocês devem, agora, realizar, inteiramente.

Não pode haver, e não haverá, cada vez menos, meias-medidas ou escolhas, porque, agora, o tempo chegou de consumar.
Porque sobre a Terra, como vocês sabem, tudo está consumado, inteiramente, mesmo se resta, ainda, manifestá-lo aos seus olhos de carne.

Os Arcanjos (e nós mesmos) dissemos, recentemente, que estaríamos na orla de sua Dimensão.
Isso é, estritamente, a Verdade.

Muitos de vocês percebem as outras Dimensões, mesmo se não são capazes, ainda, de viajar.
A abertura do canal Mariano, que é a abertura total, de fato, do Antakarana esquerdo (que corresponde, eu os lembro, à Corda celeste ou ao contato estabelecido com o Espírito), torna possível a manifestação de Espíritos pertencentes à Unidade, em seu próprio Espírito, ou seja, mesmo em sua Dimensão, traduzindo-se por um conjunto de sinais e de sintomas que podem aparecer do lado esquerdo de seu corpo, na parte superior: como carícias, como vozes, como sons que, como vocês sabem, modificam-se, de modo extremamente importante, nesse momento.

Tudo isso são elementos que confortam, de algum modo, a chegada de um advento iminente, que muda, de maneira irremediável, a face do mundo.

Lembrem-se de que esse evento iminente acontece, da mesma maneira e, antes de tudo, unicamente, em vocês.
E o que vocês vivem, nesse momento (muito precisamente, nesse momento) é, muito exatamente, o que vocês devem viver para ir para sua Unidade.

A Luz faz apelas iluminar o que deve ser iluminado.
A Luz não induz, jamais, o combate.
O que combate é a personalidade, que combate a Luz.
A Luz recorre à Transparência a mais total.
Isso foi chamado os Quatro Pilares do Coração.

O impulso do Cristo é realizar essa Transparência.
Apenas desse modo é que vocês passarão a Porta estreita, abandonando atrás de vocês tudo o que é ilusório e efêmero.

Aí estão os elementos, talvez repetitivos, mas, eu espero, complementares, que os Anciões encarregaram-me de transmitir-lhes.

O importante é sua Consciência.
Todo o resto, independentemente de quem esteja no exterior, qualquer que seja a relação que vocês estabeleceram com ele, qualquer que seja o evento do mundo que toque sua vida ou a vida de um dos sete bilhões de seres humanos do planeta, isso lhes concerne, porque isso acontece no Interior de vocês, mas, se isso deve concernir-lhes, isso deve permitir, também, aceder à sua Unidade e a Unidade não se encontrará, jamais, em qualquer Fazer, exterior.

O período, tão específico, que vocês são chamados a viver, dentro de muito poucos dias, vai, portanto, conduzi-los a colocarem-se questões definitivas.
Conforme o que vocês deixarem crescer em vocês, conforme o que vocês deixarem emergir no exterior de vocês, conforme o que manifestar sua consciência (em seu humor, em seus comportamentos, em suas emoções, em seu mental), vocês definirão, claramente, seu lugar, não mentalmente, mas Vibratoriamente e mesmo em sua consciência.

Mais do que nunca, quaisquer que sejam os eventos qualificados de exteriores, quaisquer que sejam os eventos que tocam a sociedade, em sua arquitetura, em sua lógica, o que vem não é uma lógica linear.
O que vem é a Revelação total da Luz sobre esta Terra, que conduz apenas ao aparecimento da Eternidade.

Nenhuma lei, tal como vocês as conhecem (eu falo tanto de leis da alma como de leis da matéria, através de leis físicas, biofísicas, como leis de tudo o que faz a vida no sentido em que vocês a concebem sobre esta Terra) pode ser identificável às leis da Luz.

As leis da Luz não se importam com as leis do efêmero.
As leis da Luz são as leis da Unidade, da Transparência, da Humildade, da Simplicidade e da Infância: os quatro Pilares do Coração, aqueles que lhes permitem, de maneira definitiva, agora, penetrar o Reino dos Céus, que não é outro além do seu, aquele de sua Unidade do Si.

Vocês devem, agora, Vibrar nos Quatro Pilares.
Vocês devem manifestar essa Consciência no Ser.
Vocês devem ir para além de toda resistência e de toda sombra que projetam no mundo, em retorno de suas próprias projeções.

Vocês apenas podem fazer cessar essas interações de projeções, de sombra a sombra, deixando a Transparência estabelecer seu reino, em sua Eternidade.

Irmãos e Irmãs, eu lhes deixo, agora, a palavra.

Se existem, unicamente em relação ao que acabo de exprimir sobre a Consciência, necessidades de esclarecimentos, então, eu me tenho, com vocês, à sua disposição.

Não temos perguntas, agradecemos.

Irmãos e Irmãs na humanidade, como em toda intervenção, vamos viver um momento de comunhão, de Coração a Coração.

Eu lhes transmito todo o Amor e toda a Transparência da Luz.

Nós lhes dizemos, todos, até muito em breve, vocês sabem, porque o conjunto de Forças Unificadas da Luz Una derramará, sobre a Terra, a totalidade da Luz, em dois dias.

Então, de meu Coração ao seu Coração, em Comunhão, em Espírito e em Verdade, Vibremos na Paz e na Alegria, de Coração a Coração.

UM AMIGO lhes diz até breve.

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2 comentários:

  1. A MSG trata da transcendência do nível linear de observação, onde existe observador e coisa observada, passando para o nível de observar a própria consciência, de si mesmo, além de observar como atua a vida quotidiana, com toda sorte dos dramas que lhes são tão peculiares. Neste sentido da real consciência, também é deixado claro que tomar consciência ou tornar-se consciente nada tem a ver com ter consciência. Também diz claramente que a consciência da personalidade tem um filtro de distorção que é chamado de medo, enquanto que a Consciência Turiya (da existência) não tem qualquer filtro. Se refere à 3DU como ainda mantendo certa forma de densidade de consciência, limitada no tempo, que impede de explorar e penetrar os espaços multidimensionais. Eis algumas frases lindíssimas: "Quanto mais os dias avançarem, e quanto mais as horas avançarem, mais nenhum conhecimento ser-lhes-á de qualquer utilidade, incluindo estes <> Que significa «as Portas do Céu fecham-se»? São suas próprias Portas, de seu próprio Céu. Não há qualquer outra atividade exterior que não a sua <> Não pode haver, e não haverá, cada vez menos, meias-medidas ou escolhas, porque, agora, o tempo e tudo está consumado, mesmo se resta, ainda, manifestá-lo aos seus olhos de carne <> Tudo isso são elementos que confortam, de algum modo, a chegada de um advento iminente, que muda, de maneira irremediável, a face do mundo".

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  2. Esse Amigo, É Amigo mesmo. Com que ternura nos orienta o que é estar, entre o medo e a Paz, os jogos da personalidade, nossa instabilidade, mas que nos permite reconhecer nossas opções. Ressalto: “O estado de Paz é uma consciência totalmente liberada de toda marca da personalidade. Isso, vocês são chamados a viver, num prazo extremamente curto, agora, não mais de maneira flutuante, como um vai-e-vem, mas, irremediavelmente, de maneira definitiva e total”. Que benção, estendida a todos. Até que enfim... Noemia

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