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1 de mai. de 2015

NO EYES


Abril de 2015


No Eyes saúda, em vocês, o Sopro do Grande Espírito.
Vivamos um momento de recolhimento, antes que eu me exprima, um momento de silêncio, um momento de acolhimento, também.

… Silêncio…

Antes de trocar e antes que eu fale, eu imploro ao Grande Espírito para fazer que minhas palavras sejam, para vocês, Evidência e Verdade.

Eu venho, é claro, como Estrela Visão.
Eu sou aquela que lhes falou, em numerosas reprises, da visão do coração e da visão sem olhos, da visão etérea.
Eu lhes falei de certo número de visões possíveis.
Eu venho não para completar isso, mas continuar a exprimir certo número de elementos concernentes a essa visão.

A Visão de que eu falo agora não é uma visão que possa ser descrita em termos inteligíveis, porque essa Visão é a Visão do que, talvez, vocês nomeiem o Branco do desaparecimento ou, talvez, o Negro do Absoluto.
Pouco importa.
Essa Visão põe fim a todas as outras visões.
Eu diria que essa Visão é a última Visão, que sobrevém antes do final da separação e do final da divisão.
Essa visão está além de toda causa e de toda explicação.
Ela está além da visão etérea, da visão dos olhos, da visão do coração, mesmo se seus olhos, hoje, consigam percebê-la em sua consciência comum.
Vocês têm, eu diria, vislumbres dela, momentos, quer seja na natureza, em vocês ou para outros irmãos e irmãs que vocês veem desaparecer.

A partir do instante em que, de uma maneira ou de outra, quer seja pelos olhos de carne, quer seja pelos olhos sutis, quer seja pela visão etérea ou a visão do coração, pela visão direta, a partir do instante em que o Branco começa a fazer dissolver toda forma e toda possibilidade de discernir ou de discriminar o que quer que seja nesse Branco, ou, mesmo, o desaparecimento de toda cor, vocês sabem que, aí, vocês chegaram.
Vocês chegaram ao lugar do qual jamais se moveram e ao qual lhes parece voltar.
Aí está a câmara do Mistério.
Aí que se elaboram todas as outras visões, assim como se elaboram todas as vidas, todas as consciências, todas as manifestações.
É a fonte de todos os possíveis e de todos os impossíveis.

Nessa Visão não há lugar para outra coisa que não o Amor.
Isso é ligado, é claro, vocês compreenderam, ao desaparecimento, à dissolução e à Ascensão.
É o que assinala a Ressurreição.
É o que assinala, também, a Crucificação a vir.
Quaisquer que sejam os nomes e quaisquer que sejam as percepções que vocês tenham vivido ou que vivam agora.
Isso corresponde, também, ao que havia sido nomeado, pelo Comandante dos Anciões: o Planeta Grelha.
Mas esse Planeta Grelha é apenas a Grelha do que é efêmero, do que não tem consistência e do que é supérfluo.

Então, é claro, a partir do instante em que sua alma reverteu-se, a partir do instante em que a alma começa um caminho de dissolução, mesmo se vocês fazem idas e vindas, devido às suas dúvidas, devido aos movimentos naturais da alma, tudo isso, um dia, deixará o lugar ao Branco, no qual as formas desaparecem, no qual as manifestações desaparecem, no qual não resta mais do que a pureza e a Beleza.

Esse é o lugar inicial e o lugar final.
É, como diria seu Cristo, o Alfa e o Ômega; é a mesma coisa.
É o momento no qual nada mais há a ver, porque isso não é necessário.
É o momento no qual não há mais nem visão do coração nem visão interior nem visão etérea.
É o momento no qual tudo desaparece.
É o momento do Juramento e da Promessa, também.
É o momento do Apelo de Maria.
É o momento do fim da Revelação.

De tudo isso, alguns de vocês vivem as premissas, de diferentes modos.
Quer seja através das premissas ligadas aos elementos, quer seja em seus sonhos ou quer seja em seu desaparecimento, quer seja pela vibração ou pelo apagamento da consciência, tudo isso os leva ao essencial, porque além dessa visão última, eu diria, do Branco e do Negro, há bem mais do que uma convicção.
Há algo que é a Verdade, da qual nada pode ser dito, isso vocês sabem, e que, no entanto, imprime-se em vocês, a partir do instante em que é vivida não como uma fé, desta vez, mas como uma certeza inabalável, porque vocês sabem, pertinentemente, que tudo vem daí e que tudo volta aí, e que vocês são isso.

Então, o desaparecimento das visões, o desaparecimento de algumas manifestações, por momentos, por intermitência, está aí apenas para fazê-los aproximar, eu repito, ao mais perto da primeira Visão ou da última Visão, aquela que não é, propriamente dita, uma Visão, e que não permite, em todo caso, discriminar nem forma, nem emoção, nem dimensão, nem separação.
Tudo isso vocês vivem, talvez, por momentos, talvez, em algumas experiências, talvez, vocês tenham as premissas disso, mesmo se não tenham, ainda, visto.

E vocês sabem, como foi dito, que vocês estão em um período, ao mesmo tempo, de Ascensão, mas, também, de Face a Face e de sobreposição.
É, também, a ocasião, nessa última Visão, de viver, realmente, a Eternidade.
E é a vivência da Eternidade que põe fim à ilusão.
Não porque vocês combatem a ilusão ou compreendem-na, mas porque vocês, realmente, não a transcenderam, como disse minha irmã Teresa.
Isso passa, é claro, vocês sabem, pelos quatro Pilares do Coração, pela Unidade, pela Simplicidade, pela Humildade, pela Responsabilidade, também.

Quer seja o Branco ou o Negro, isso representa as duas vertentes da Infinita Presença ou da Última Presença, na qual se manifesta a Morada de Paz Suprema, na qual se vive o Sopro do Grande Espírito.
É o Relâmpago inicial de toda criação, que remete ao Relâmpago inicial e, também, à Fonte desse Relâmpago inicial, porque aí é nossa Morada e, eu diria que, mesmo se há numerosas moradas, há, em definitivo, apenas uma única Morada, todas as outras são apenas a manifestação da Vida, de suas colorações, de suas possibilidades infinitas.

Aí está porque a Obra no Branco convida-os, repetidamente, à primeira Obra, que foi a Obra no Negro, em uma terminologia alquimista.
O círculo está fechado, vocês chegaram, enfim, ao Sopro do Grande Espírito, ou seja, vocês concluíram o Alfa e o Ômega, vocês estão coroados.
E aí, nesse Branco e nesse Negro, vocês são nutridos e saciados, vocês são regados, e isso põe fim a toda dúvida, a toda interrogação, a toda explicação como a toda justificação do que vocês são.
E, aí, vocês estão livres.

Essa última Visão não pode procurar-se, nem criar-se.
Em contrapartida, existe, efetivamente, para a consciência, o que eu nomearia de vias, que se poderia assimilar a vias de passagem.
Essa é uma aparência, por vezes, útil, entretanto, para identificá-los.
Mas, a um dado momento, será preciso, efetivamente, aceitar perder todas as identificações.
Aí está a transcendência dos elementos.
Os elementos fundem-se, de algum modo.
Da fusão desses elementos renasce o Éter, se preferem, o quinto elemento, aquele que apoia todos os outros elementos.

Vocês estão, portanto, de algum modo, ao mesmo tempo na encruzilhada dos caminhos e ao centro da cruz.
Todos os possíveis são abertos a vocês, eles lhes são abertos não por suas próprias escolhas, mas, justamente, pelo desaparecimento das escolhas, justamente, pelo desaparecimento de toda visão, mesmo se, é claro, no curso de seus dias, vocês tenham a oportunidade de flutuar, de visões não habituais ao desaparecimento das visões.
Essa é a instalação e a finalização, como foi dito, da Obra no Branco.
O Alfa se junta ao Ômega e, sobretudo, o eixo Atração/Visão foi retificado, pela potência do Amor e do coração, e isso lhes dá uma alegria, mas uma alegria que não depende de qualquer causa nem de qualquer estado porque, como vocês sabem, a Alegria é a manifestação espontânea do Amor e da Liberdade.

Vocês todos tomaram, e nós todos tomamos, tanto Estrelas como Melquisedeques, caminhos, por vezes, diferentes.
Nós temos, por vezes, opiniões diferentes, mas todas convergem para a mesma Verdade, para a mesma Eternidade, e é aí que vocês veem, de algum modo, a coerência do Sopro do Grande Espírito em vocês.
Não antes, porque, aí também, vocês devem, se quiserem ser livres, totalmente, soltar todas as visões, soltar todas as percepções, todas as vibrações.
Vocês devem desaparecer, a um dado momento.
Aceitar isso é, já, aceitar o Sopro do Grande Espírito e a Verdade do Amor.

Então, é claro, as visões intermediárias, aquelas de que eu havia falado há numerosos anos, quer seja a visão etérea, a visão do coração ou a visão interior, eram destinadas apenas a prepará-los para isso, não para afastá-los em cenários ou histórias, mas, bem mais, provocar, em vocês, a certeza da Verdade da Luz, mesmo se, para alguns de vocês, ela possa parecer, ainda, muito distante, mas, de fato, ela jamais esteve tão próxima, mesmo se vocês a percebam assim, mesmo se vocês concebam as coisas assim.

O Sopro do Grande Espírito, vocês sabem, rega-os, permanentemente agora.
As partículas ígneas que vocês nomeiam Agni Deva estão presentes por toda a parte.
Vocês as sentem, através de suas Portas, suas Estrelas; elas os picam, elas os penetram por todos os lados.
A Obra no Branco termina, enfim.

Não, unicamente, tudo está consumado, no mais alto dos céus, mas tudo se consuma no mais baixo dos céus.
As visões têm sido um suporte, assim como a Luz vibral, porque a consciência é isso.
Mas a consciência, de onde ela vem?
Do Grande Espírito, vocês me dirão.
Então, é claro, até certo espaço há, ainda, uma distância entre a Fonte e a Luz que vocês são.
Mas, em outro espaço, vocês são, também, a Fonte, na totalidade, mesmo se isso possa parecer difícil a imaginar.
Saibam que a percepção da Luz Branca é exatamente isso.
Quando vocês desaparecem, quando o cenário desaparece ou quando quem quer que seja desaparece diante de vocês, vocês tocam a Eternidade e o Amor.
E isso os deixa perplexos, tanto que, de momento, vocês não pensam nisso.
Vocês estão, ainda, na visão do Branco e na visão do Negro, eu não falo do negro das trevas, eu falo do Negro da Luz Negra, aquela que é preliminar à Luz Branca.

Quando vocês abordam essa Luz Branca, quando ela os aborda – e similar para a Negra – vocês têm, aqui, os testemunhos de seu desaparecimento, os últimos testemunhos de seu desaparecimento nas Moradas da Eternidade.

Aliás, se vocês estão aqui, nesses momentos, e se vocês não são absorvidos pelo que veem, ou seja, esse Branco ou esse Negro, quer seja no desaparecimento de uma pessoa, quer seja no aparecimento de luz branca sobre um vórtice – como lhes havia falado e evocado o Comandante dos Anciões – se vocês são sensíveis e estão atentos a esse momento, verão que, ao voltar, qualquer que tenha sido a impressão deixada, vocês estão repletos de Amor e de Alegria, mesmo se não saibam colocar as palavras exatas no que é vivido; vocês não tem necessidade de tudo isso, porque isso se inscreve, diretamente, no que vocês são.
Tudo isso se desenrola nesse momento, tudo isso está aí.
Aceitar ver a Verdade, aceitar viver a Eternidade desincrusta-os, totalmente, da materialidade desse mundo, mas não da Vida.

É claro, se isso lhe aconteceu bem antes dessa época, há, talvez, em você, a nostalgia do que foi vivido.
Há, mesmo, por vezes, sentimentos de perda, mas tudo isso é passado agora, porque o Branco está aí, a Obra no Negro se junta à Obra no Branco.
O círculo está fechado, como eu disse.
Assim terminará o sofrimento, assim terminará a ignorância, assim terminará tudo o que é supérfluo e inútil, deixando apenas o essencial, o Sopro do Grande Espírito.

Então, o que é que pode, ainda, impedir de viver isso, se você não o viveu?
É claro, isso foi nomeado de resistências, mas essas resistências nem sempre são responsabilidade de sua pessoa, porque, mesmo se as linhas de predação tenham sido suprimidas da Terra, resta o que eu nomearia de memórias e de reminiscências dessas linhas de predação, tanto mais que as formas que criaram essas linhas de predação continuam presentes, mesmo se elas não estejam ativas, graças à Luz Branca.
Elas podem, ainda, provocar fenômenos de memórias, em vocês, que são responsáveis por suas dúvidas, suas interrogações e, também, seus sofrimentos.
Mas, a partir do instante em que a Luz Branca é vista, de uma maneira ou de outra, eu posso garantir-lhes que tudo isso está sendo realizado sobre a Terra.

Assim, Maria intervirá, de algum modo, na fronteira do Branco e do Negro, sem visão, mas com uma evidência, um reconhecimento total e bem mais importante, se posso dizer, do que as experiências que vocês puderam viver até agora.
Porque vocês sabem, e saberão, que é Maria, e o fato de saber não é ligado ao que quer que seja que não a reconexão à nossa Mãe comum.
Os elementos, em sua fusão, é, exatamente, o que permite isso.
É por isso que, nas tradições de meu povo, antes de qualquer cerimônia, nós chamávamos os quatro Orientes, os quatro elementos.
O tambor e o fogo, assim como a cobertura eram dirigidos aos quatro Orientes.
É uma cerimônia que permite render graças aos Quatro Vivos, que são os Servos da Fonte Una, capazes de revelar-se em qualquer mundo, em qualquer circunstância e em qualquer dimensão.
É, exatamente, o que é o caso, também, para vocês, através do que os Anciões chamaram a revelação de seu veículo Ascensional, através do que o Mestre Oriental Li Shen deu-lhes, através da Dança do Silêncio.
Tudo isso se junta à fusão dos quatro elementos.
É a Obra no Branco, o final da Obra no Branco, é o Alfa e o Ômega que estão, enfim, reunidos, é o centro da Cruz.

… Silêncio…

No Eyes comunga com cada um de vocês, como cada um de vocês comunga com cada um.


… Silêncio…

No Eyes vai, agora, retirar-se em vocês.
Que o Sopro do Grande Espírito vivifique-os e que o Fogo do Espírito revele-os, inteiramente, a si mesmos.

No Eyes saúda-os.

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3 comentários:

  1. A Visão de que eu falo agora não é uma visão que possa ser descrita em termos inteligíveis, porque essa Visão é a Visão do que, talvez, vocês nomeiem o Branco do desaparecimento ou, talvez, o Negro do Absoluto. Pouco importa. Essa Visão põe fim a todas as outras visões. Eu diria que essa Visão é a última Visão, que sobrevém antes do final da separação e do final da divisão. Essa visão está além de toda causa e de toda explicação.

    Nessa Visão não há lugar para outra coisa que não o Amor. Isso é ligado, é claro, vocês compreenderam, ao desaparecimento, à dissolução e à Ascensão. É o que assinala a Ressurreição. É o que assinala, também, a Crucificação a vir. Quaisquer que sejam os nomes e quaisquer que sejam as percepções que vocês tenham vivido ou que vivam agora. Isso corresponde, também, ao que havia sido nomeado, pelo Comandante dos Anciões: o Planeta Grelha. Mas esse Planeta Grelha é apenas a Grelha do que é efêmero, do que não tem consistência e do que é supérfluo.

    Essa última Visão não pode procurar-se, nem criar-se. Em contrapartida, existe, efetivamente, para a consciência, o que eu nomearia de vias, que se poderia assimilar a vias de passagem. Essa é uma aparência, por vezes, útil, entretanto, para identificá-los. Mas, a um dado momento, será preciso, efetivamente, aceitar perder todas as identificações.

    Vocês estão, portanto, de algum modo, ao mesmo tempo na encruzilhada dos caminhos e ao centro da cruz. Todos os possíveis são abertos a vocês, eles lhes são abertos não por suas próprias escolhas, mas, justamente, pelo desaparecimento das escolhas, justamente, pelo desaparecimento de toda visão, mesmo se, é claro, no curso de seus dias, vocês tenham a oportunidade de flutuar, de visões não habituais ao desaparecimento das visões. Essa é a instalação e a finalização, como foi dito, da Obra no Branco.

    Aceitar ver a Verdade, aceitar viver a Eternidade desincrusta-os, totalmente, da materialidade desse mundo, mas não da Vida.

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  2. “Essa Visão põe fim a todas as outras visões. Vocês chegaram ao lugar do qual jamais se moveram e ao qual lhes parece voltar. É a fonte de todos os possíveis e de todos os impossíveis. Nessa Visão não há lugar para outra coisa que não o Amor. Isso é ligado, é claro, vocês compreenderam, ao desaparecimento, à dissolução e à Ascensão. É o que assinala a Ressurreição. É o que assinala, também, a Crucificação a vir. E vocês sabem, como foi dito, que vocês estão em um período, ao mesmo tempo, de Ascensão, mas, também, de Face a Face e de sobreposição. E é a vivência da Eternidade que põe fim à ilusão. Quer seja o Branco ou o Negro, isso representa as duas vertentes da Infinita Presença ou da Última Presença, na qual se manifesta a Morada de Paz Suprema, na qual se vive o Sopro do Grande Espírito. Vocês estão, portanto, de algum modo, ao mesmo tempo na encruzilhada dos caminhos e ao centro da cruz. Nós temos, por vezes, opiniões diferentes, mas todas convergem para a mesma Verdade, para a mesma Eternidade, e é aí que vocês veem, de algum modo, a coerência do Sopro do Grande Espírito em vocês. Vocês devem desaparecer, a um dado momento. Aceitar isso é, já, aceitar o Sopro do Grande Espírito e a Verdade do Amor. O Sopro do Grande Espírito, vocês sabem, rega-os, permanentemente agora. E isso os deixa perplexos, tanto que, de momento, vocês não pensam nisso. A Obra no Branco termina, enfim. Quando vocês desaparecem, quando o cenário desaparece ou quando quem quer que seja desaparece diante de vocês, vocês tocam a Eternidade e o Amor.
    E isso os deixa perplexos, tanto que, de momento, vocês não pensam nisso. Assim terminará o sofrimento, assim terminará a ignorância, assim terminará tudo o que é supérfluo e inútil, deixando apenas o essencial, o Sopro do Grande Espírito.”

    Destaque: “Aceitar ver a Verdade, aceitar viver a Eternidade desincrusta-os, totalmente, da materialidade desse mundo, mas não da Vida.”

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  3. "Eu sou aquela que lhes falou, em numerosas reprises, da visão do coração e da visão sem olhos, da visão etérea. Eu lhes falei de certo número de visões possíveis.
    "A Visão de que eu falo agora não é uma visão que possa ser descrita em termos inteligíveis, porque essa Visão é a Visão do que, talvez, vocês nomeiem o Branco do Desaparecimento.
    "Essa Visão põe fim a todas as outras visões. Eu diria que essa Visão é a última Visão, que sobrevém antes do final da separação e do final da divisão.

    "A partir do instante em que o Branco começa a fazer Dissolver toda forma e toda possibilidade de discernir ou de discriminar o que quer que seja nesse Branco, ou, mesmo, o Desaparecimento de toda cor, vocês sabem que, aí, vocês chegaram.
    "Vocês chegaram ao lugar do qual jamais se moveram e ao qual lhes parece voltar.
    "Aí está a câmara do Mistério.
    "É a Fonte de todos os possíveis e de todos os impossíveis.

    "Nessa Visão não há lugar para outra coisa que não o Amor.
    Isso é ligado, é claro, vocês compreenderam, ao Desaparecimento, à Dissolução e à Ascensão.
    "É o que assinala a Ressurreição.
    "É o que assinala, também, a Crucificação a vir,
    "É o momento no qual tudo Desaparece.
    É o momento do Juramento e da Promessa, também.
    É o momento do Apelo de Maria.
    É o momento do fim da Revelação.

    "E vocês sabem, como foi dito, que vocês estão em um período, ao mesmo tempo, de Ascensão, mas, também, de Face a Face e de sobreposição.
    "É também, a ocasião, nessa última Visão, de viver, realmente, a Eternidade.
    "Quer seja o Branco ou o Negro, isso representa as duas vertentes da Infinita Presença ou da Última Presença, na qual se manifesta a Morada de Paz Suprema, na qual se vive o Sopro do Grande Espírito.

    "Essa é a instalação e a finalização, como foi dito, da Obra no Branco.
    "O círculo está fechado, vocês chegaram, enfim, ao Sopro do Grande Espírito, ou seja, vocês concluíram o Alfa e o Ômega, vocês estão Coroados.
    "A Obra no Branco termina, enfim.
    "E, aí, vocês estão Livres."

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