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7 de mai. de 2015

O.M. AÏVANHOV - questões e respostas



Abril de 2015

Bem, caros amigos, estou extremamente contente por reencontrá-los.
Permitam-me, primeiramente, apresentar-lhes todas as minhas bênçãos e, sobretudo, instalar-nos, primeiramente, em um momento de comunhão com o Espírito do Sol, entre nós todos, aqui presentes, durante alguns instantes, se quiserem.

… Silêncio…

Bem, caros amigos, vamos, agora, poder começar a dialogar.
Vamos prosseguir certo número de coisas que dizemos, progressivamente e à medida das semanas, e que correspondem, eu diria, agora, não mais a Notas, mas, diretamente, como vocês dizem, à gazeta, se querem, da Ascensão.
Porque vamos tentar, progressivamente, uns e os outros, avançar um pouco mais – tanto nesse espaço como em todo espaço – nessa espécie de Luz Branca que os invade e que é vocês, e que nos faz, a todos, desaparecer nessa Felicidade e nesse êxtase total do desaparecimento.
Cada um, é claro, de vocês, com suas características, com suas resistências, com suas liberações em curso, com suas histórias a organizar nesse mundo.
Mas o que quer que vocês vivam (como vocês sabem), o que se apresenta a vocês, cada vez mais, é apenas a realização do que eu já havia enunciado, em grande parte, no mês anterior, não é?

Como vocês sabem, se, talvez, tenham acompanhado a gazeta cósmica, sabem que as irradiações sobre a Terra, que vêm do céu, aliás, e, também, da Terra, estão em muito profunda aceleração e, portanto, desvendamento e revelação total de tudo o que deve ser, para fazer a paz consigo mesmo, com esse mundo, com suas oposições e suas alegrias, para não mais ser tentado, se tal é seu estado de espírito, não mais ser tentado por experiências, digamos, difíceis, não é?

Então, cada um em sua vez, vocês vivem coisas um pouco diferentes: alguns de vocês estão apanhando o que podiam perceber como um atraso, e há, também, outros irmãos e irmãs que brincam, ainda, de «tournicoti-tournicota», ou seja, dar meia volta, permanentemente, entre o Si, a dualidade e a Infinita Presença.
Mas tudo isso, como vocês sabem, são apenas ajustes, se posso dizer, que vão afinar-se, progressivamente, em função da densidade da Luz adamantina e da intensidade das irradiações que lhes chegam, doravante, por toda a parte, o que explica que muitos de vocês comecem a sentir uma espécie de globalização dos processos vibratórios, que se traduzem por uma anestesia do corpo, como se vocês tivessem um escafandro sobre si, que os faz desaparecer, também.

Tudo isso é normal.
Como nós temos dito, também, nós sabemos, pertinentemente, que nem sempre é fácil jogar com duas realidades que se sobrepõem no mesmo campo de consciência, o que é, exatamente, o caso da Terra, nesse momento.
Porque tudo o que era obsoleto convulsiona – porque não quer desaparecer – e tudo o que, ainda, não eclodiu, de maneira firme, tem medo dessa eclosão.
E há, também, vocês estão suficientemente a par de tudo o que se desenrola em vocês e ao seu redor para constatar que isso começa a esquentar, seriamente, não é?
E nós teremos, aliás, após a minha intervenção de hoje, a vinda de três Arcanjos, em um modo especial, com o Espírito do Sol.

Aliás, como vocês todos e como nós todos, assim que entramos na relação, no diálogo, na comunicação ou na fusão, nós passamos, todos, doravante, por esse Canal Mariano, que está ao mais próximo do eixo mediano e, para aqueles de vocês que são os mais aptos a acolher a totalidade da Luz por esse eixo que foi perfurado por Uriel, entre a parte de trás e da frente do corpo, que se coloca em seu peito e permite, de algum modo, despertar, de maneira sincrônica, desta vez, a partir do fim do mês de abril, o tétrakihexaèdre [http://fr.wikipedia.org/wiki/T%C3%A9trakihexa%C3%A8dre] que é essa figura magnífica, geométrica, é claro, do Coração de Eternidade, do Coração de Diamante, ou vocês chamem-no como quiserem.
E tudo isso se revela não, unicamente, no Absoluto, ou seja, ao centro dessa estrutura, mas vai revelar-se, também, em seu mundo, ou seja, em seu corpo, primeiro, o que dá as percepções que nós já descrevemos, ao nível de dormências, de formigamentos e sensações diversas e variadas que podem percorrê-los assim, de repente, mesmo se você não está, precisamente, nas melhores disposições para acolher o que se apresenta.

Tudo o que se traduz em suas manifestações, em suas vidas é, diretamente, ligado a essa penetração e ao que eu nomeei, agora, essa densificação da Luz adamantina, não mais, unicamente, nos vórtices de que eu havia falado, mas, também, não, unicamente ao seu redor, mas, mesmo, ao redor, eu diria, dos mais incrédulos.
Então, é claro, isso passa, às vezes, por processos um pouco virulentos, não é?
Vocês o constatam, certamente, ao seu redor, em especial para irmãos e irmãs humanos que, ainda, não demonstraram interesse pelo que se desenrola no interior ou no exterior deles, porque, talvez, eles têm medo ou estão, mesmo, fossilizados eu diria, em comportamentos que não têm mais curso, em qualquer que seja.

Então, é claro, os reajustes, de uma pessoa a outra, de uma situação a outra, como de um país a outro, tomarão proporções cada vez mais exageradas, eu diria, e cada vez mais visíveis.

O âmbito de minha intervenção, nesse primeiro dia, é, sobretudo, em relação a isso.
Vocês terão inúmeros Anciões, Estrelas e Arcanjos que vão vibrar com vocês, no sentido dessa Ascensão, no sentido dessa Liberação que está em curso, para permitir-lhes ajustar-se, de algum modo, bem além de simples palavras ou de simples jogos de questões-respostas, para afiná-los, vocês mesmos, no estado o mais claro possível, na compreensão direta do que vocês vivem e no significado real, e não suposto mentalmente, de tudo o que acontece, tanto nessa Terra como em seus corpos.

Aí está, um pouco, o quadro geral.
Se vocês têm questões gerais, justamente, em relação a isso, estou pronto a responder a essas questões gerais, mesmo sabendo que eu virei, em outras circunstâncias, em relação a questões escritas, sobretudo, com o Espírito do Sol, mas eu terei, também, a oportunidade de voltar uma ou duas vezes, independentemente dessas duas, para exprimir-me após os Arcanjos ou algumas Estrelas.

Aí está o que eu tinha a dizer.
Eu lhes deixo, agora, a palavra, para trocar entre nós, como de hábito.

Questão: como você sabe que os três dias virão em menos de um ano?

Oh, isso faz parte de tudo o que está escrito em todas as profecias.
A única referência, já que ninguém conhece nem a hora nem o dia e, como eu evoquei, eu diria, no mês passado, há um ajuste que se situa não, unicamente, em sua vida ou de país a país, como eu disse, mas, também, de sistema solar a sistema solar.
Há irradiações que são emitidas, irradiações de algumas estrelas no céu que, elas também, encontram, nessa emissão de irradiações, zonas de maior facilidade ou de resistência, em função, não mais do que eu chamaria o astral coletivo, mas, mais, da noosfera, ou seja, o último envelope no qual banha-se esse Sistema Solar, que está em curso, se quer, de dissolução ou desagregação.

Portanto, é exatamente a mesma coisa, há sinais cósmicos que anunciam que outro evento chega em um prazo, como eu disse, de um ano.
Agora, eu repito, o segundo evento assinala, verdadeiramente,......., e como nós dissemos, o choque; vocês o vivem, nesse momento, em sua vida, mas, também, ao nível do planeta, que começa por toda a parte, já, há três semanas, mas, de momento, vocês não podem dizer que o conjunto do planeta, ao nível dos humanos, está a par do que se desenrola.
Bem ao contrário, há seres que estão, mais do que nunca, submetidos à própria rotina, aos próprios hábitos e o próprio modo de “carneirinho”, como vocês dizem, eu creio, que não levantaram, ainda, a mínima sobrancelha ou o mínimo olhar ao que se desenrola e fora de seu pequeno umbigo.

O segundo evento corresponde a um momento no qual ninguém poderá ignorar, mesmo sob a terra, mesmo enterrando-se, o que está acontecendo.
Então, vocês estão nessa fase, a cavalo, entre essas duas realidades, com alguns irmãos e irmãs que estão enquistados, cada vez mais, em certa forma de fossilização, como eu disse, ou de densificação, e, outros, que estão, ainda, fazendo «tournicoti-tournicota», e, outros, que se estabelecem e que se afirmam, cada vez mais.

O que acontece para você acontece, também, no Sistema Solar e nos outros sistemas, nos outros universos e multiversos.
O que quer dizer que há um evento inicial e um evento final.
Esse evento final deve sobrevir de maneira mecânica, eu diria, entre o evento de que havíamos falado no início deste ano e a chegada da segunda Kachina, se preferem.

Então, esse intervalo de tempo é o que é nomeado de Tempos reduzidos.
Se querem, em referências na Bíblia, era dito: dois tempos – um tempo – a metade de um tempo; vocês estão na metade de um tempo.
Um tempo – dois tempos – a metade de um tempo: calculem, e isso dá entre um dia e um ano, conforme os diferentes modos de calcular.
Mas, o que quer que seja, o tempo do segundo evento, que é o mais importante, é claro, e tudo isso corresponderá, no mesmo tempo, com uma sincronia mais ou menos perfeita, mas que será, de qualquer modo, perfeita, entre o evento cósmico, o Apelo de Maria e o que você nomeia os três dias e, depois, como eu disse, restarão cento e trinta e dois dias.

Agora, vocês podem especular, tanto quanto quiserem.
Simplesmente, todas as etapas de constituição do corpo de Luz estão concluídas, isso quer dizer que a matriz Crística de Liberação está presente para quem o quer nesta Terra, qualquer que tenha sido seu avanço – se você quer falar de avanço – ou qualquer que tenha sido seu interesse para a Luz, até agora.
Os últimos serão os primeiros, e esses últimos serão esperados até o último momento, e não são vocês que decidem, nós dissemos, nem nós, nem a Terra, nem o Sol, isso é ligado a esse Reencontro entre a Eternidade e o efêmero.

Houve um primeiro Face a Face, que se revelou, conforme seu tempo linear, durante certo lapso de tempo a partir da atribuição vibral, e houve o evento, imediatamente após a atribuição vibral e o período de chamado que você mesmo vive, na confrontação consigo mesmo, com as situações, conosco mesmo, talvez.
Tudo isso, se querem, desenrola-se agora, e tudo isso corresponde a esse período do último tempo, que corresponde ao Apelo de Maria.
Aí está onde vocês estão nisso.
E esse tempo está gravado no mármore, mas ninguém pode dizer quando ele se situa, nesse intervalo de tempo.

Agora, eu repito, atenção, eu não disse que vocês tenham desaparecido 100%, durante esse período, porque vocês estão aí, ainda, até o final deste período.
Então, alguns de vocês desaparecem 99%, outros, 50%, mas, outros, não têm, absolutamente, vontade de ser liberado, e é a liberdade deles.
Mas, até esse último evento, a Graça está ativa e eficiente, ela está ao alcance de todo ser humano, de toda consciência presente, hoje, nessa Terra ou nesse Sistema Solar.
E não há apenas os seres humanos, é claro, há os arcontes residuais de dimensões intermediárias etc., há hierarquias das quais eu jamais falei que se chama de «rebeldes», mas para as quais para nada serve falar disso.
E tudo isso faz com que você esteja na última batalha, mas no plano simbólico, porque essa batalha está em você, entre as duas partes de si mesmo, antes de qualquer coisa.
É claro, ela se ilustra, à sua visão, através dos Elementos, através da economia, através da sociedade e através de todas essas coisas.
Tudo isso, vocês veem todos os dias.

Mas não coloque na cabeça que em três meses e três dias está terminado, então, você pode fazer não importa o quê, porque, se você reage assim, é que, verdadeiramente, você não está pronto.

Eu esclareço, aliás, que em ciclos que existiram há mais de trinta anos, isso começou, eu o lembro – faz, muito exatamente, trinta e quatro anos, em 1984 – e nós estamos aqui, sobre a Terra, vocês estão em 2015, não é?
Portanto, esse período corresponde à idade de Cristo, também, o início da primeira efusão do Espírito Santo até o momento do Retorno ao Espírito.
Tudo isso se desenrolou, também, em um ciclo, mas nesses ciclos dados e, mesmo, se você toma os ciclos que estão inscritos, por exemplo, na precessão dos equinócios, essa precessão dos equinócios dura 25.920 anos, aproximadamente.
Aproximadamente está, justamente, ligada às interações de mecânica sutil (vocês dizem quântica, eu acho), que existem entre os diferentes universos, os diferentes multiversos, as diferentes dimensões e, também, os diferentes sistemas solares.
Porque tudo isso, vocês sabem, é UM.
E, portanto, toda ação em um extremo provoca uma repercussão no outro extremo, mas em alguns limites, é claro.
Nós temos uma mecânica celeste, que nos permite saber um período que corresponde às mudanças, mudanças as mais importantes como em toda vida, e todos os sinais, obviamente, como eu disse no último mês, estão sob os seus olhos.

Façam-me pensar em não ultrapassar uma hora hoje, caso contrário, os Arcanjos vão ficar muito zangados.
E eu aproveito, como de hábito, entre cada questão, para deixar o Espírito do Sol estabelecer-se, de maneira cada vez mais premente, aqui mesmo e, mesmo, na leitura do que eu digo.

… Silêncio…

As questões silenciosas são, também, bem-vindas, porque a resposta é silenciosa, também.

Questão: se algumas pessoas tornam-se Melquisedeques para ir liberar outros sistemas, isso significa que a dissociação vai perdurar em outros sistemas?

Jamais foi questão que os quarenta e sete (e alguns) sistemas solares que restavam a liberar seriam liberados ao mesmo tempo em que a Terra.
Nós procedemos etapa por etapa; enfim, nós, vocês também, aliás.
Então, como você quer que todos os sistemas solares sejam liberados ao mesmo tempo?
O que eu disse, em contrapartida, há dois meses, eu acho, era muito preciso: que a experiência adquirida na Terra permitiria sistemas de liberação muito mais fáceis do que o que foi o caso na Terra, uma vez que isso durou, de qualquer forma, seis ciclos completos, não é?

Portanto, não há dissociação; os grandes Melquisedeques que voltarão liberar um sistema solar não perderão a realiança total, como foi o caso, nessa Terra, nessa pretendida queda.
Haverá apenas uma pequena queda, mas não uma grande queda e, portanto, a partir do instante – e vocês o vivem, já, vocês, para serem as testemunhas vivas disso – a partir do instante em que, em sua vida, é restabelecida certa forma de conexão, vocês bem viram que as coisas conduzem ao que vocês são, hoje, quer vocês o tenham aceitado ou recusado, aliás.
O importante são as modificações que se produzem, as transformações que saem daí.
Então, os futuros Melquisedeques, Estrelas e outros são apenas seres que irão, no sentido do Serviço e do sacrifício, liberar alguns sistemas solares que restam a liberar, mas um por um.

E, como eu disse, com lapsos de tempo, no sentido encarnado, muito menos penosos, tanto mais que a ruptura com o Espírito não poderá ser completa, desta vez, ou seja, o retorno à Realização, à Liberação sobrevirá, frequentemente, a partir da primeira tomada de missão, ou seja, a primeira encarnação.
Para aqueles que forem, mas eles são muito pouco numerosos, são os mais temerários que irão, aqueles que gostam muito das funções, dos papéis e dos títulos.
Mas ninguém força ninguém, é a Luz que decide, e vocês estão, muito naturalmente, colocados nos trilhos que são seus trilhos e não os trilhos de qualquer outro.
Vocês ali se colocaram, e já estão, nesse mundo aqui mesmo, presente nessa Terra, já, no reconhecimento do que acontece em vocês, mesmo se, para alguns de vocês, esteja, já, muito claro e, para outros, ainda não está claro.

Mas tudo isso, se querem, são suposições sobre o futuro ou sobre histórias, mas eu os lembro de que o mais importante é, de qualquer forma, sair de toda história; mas há os que gostam muito das histórias, muito mesmo.
Mas é o jogo da consciência, chamam-se a isso os Leelas do Senhor, entre nossos irmãos orientais.

É preciso, também, por exemplo, em relação a essa questão, se ela emerge de você ou de qualquer um que lhe peça para colocá-la, isso quer dizer que, para a pessoa que se coloca esse gênero de questão, é que ela procura, aí, através dessa questão, posicionar-se.
Porque, obviamente, mesmo se você não se sinta concernido, o fato de que haja esse gênero de questão prova, de qualquer forma, certa interrogação em seu foro íntimo.
As questões que emergem de vocês não são nem estúpidas nem mentais, mas elas correspondem, certamente, a posicionamentos da alma ou, ainda, a um Espírito que não está suficientemente, eu diria, revelado ou condensado nesse mundo, pelo que está em curso.

Questão: e, aí, você desencoraja as questões.

Não, absolutamente, eu as encorajo.
Porque as questões, hoje, elas vêm de bem mais longe do que, simplesmente, seu mental, para aqueles nos quais resta coragem o suficiente, mas, aí, isso corresponde, verdadeiramente, às interrogações da alma.
E elas são importantes, essas interrogações da alma, porque não são vocês, como personalidade, que fazem o luto da alma, é a própria alma que se volta, definitivamente, para o Espírito.
E, quando eu falava dos «tournicoti-tournicota», de meias-voltas, de reviravoltas que você tenha vivido, talvez, você mesmo, ou que você tenha constatado ao seu redor, tudo isso são apenas os vai e vens da alma que não está, ainda, estabelecida em sua dissolução no Espírito, ou em sua persistência (mesmo conectando o Espírito).

Mas não há um que seja melhor do que o outro ou um que seja superior ao outro.
A dissolução da alma não se faz por uma vontade pessoal ou espiritual, qualquer que seja.
O que eu quero dizer com isso é que as questões que vocês colocam, doravante, e cada vez mais, mesmo se haja, às vezes, questões da vida simples e comum, não traduzem as interrogações da pessoa ou da pequena bicicleta que girava sem parar, porque não há mais bicicleta, nada mais há, há apenas a alma que se revela em suas dúvidas, em seus questionamentos, ou a alma desaparece e, naquele momento, as questões concernirão a outra coisa ainda, o lugar do Espírito nesse mundo, por exemplo.
Portanto, não é um desencorajamento, bem ao contrário, porque o que se exprime é, verdadeiramente, ligado à posição de sua alma, se ela existe ainda.

Questão: a alma existe, unicamente, na terceira dimensão?

Tudo o que é terceira dimensão, tanto unificada como dissociada, tem necessidade de um intermediário.
Quando você se estabelece, por um tempo suficientemente longo, em uma determinada dimensão, seja porque sua Origem estelar ou sua composição Elementar leve-o a assentar um pouco mais as coisas, eu diria, naquele momento, há um veículo intermediário entre um corpo de manifestação que não é mais carbonado – que é de silício, na quinta dimensão – e o Espírito e a alma.
Há um médium, se quer, que não tem as capacidades predadoras da própria alma humana presa na ruptura com o Espírito, há, simplesmente, uma alma que experimenta alguns aspectos da criação; portanto, nesses casos, recria-se uma nova alma, se posso dizer, mas o Espírito é o mesmo.
E, naquele momento, é por isso que nós tínhamos dito que, no momento final, as memórias não úteis não têm qualquer interesse para subsistir em sua liberdade, porque isso, estritamente, para nada serve.
Em contrapartida, há memórias importantes, seja para alguns cientistas, seja para alguns Liberadores, e essas memórias têm necessidade de ser conservadas certo tempo.

Mas alma à parte, eu prefiro empregar a palavra médium, entre o corpo, o corpo de manifestação – conforme a determinada dimensão – e o Espírito Um.
Eu repito, tudo depende da necessidade de projeção da consciência.
Se a consciência tem necessidade de explorar ou de estabelecer, em qualquer setor que seja, talvez, esse setor tenha algumas especificidades que necessitem de um médium, porque, eu os lembro que a alma sente.
Quando se diz a alma, isso evoca a emoção, de algum modo, isso evoca a manifestação, a alma é o que é sutil, mas é o que é colorido, é o que dá uma coloração à experiência, mesmo nos Mundos Livres.

Mas, além dessa quinta dimensão, há o Espírito.
Você é Absoluto e decide projetar a consciência a uma realidade ilimitada, manifestada onde quer que ela esteja, em qualquer dimensão, e tudo isso acontece fora do tempo e do espaço.
Mas isso, seu cérebro não pode compreender nem, mesmo, refletir, ele pode apenas vivê-lo.
E não é o cérebro que o vive, mas isso se imprime no cérebro.
Mas, sem a vivência inicial, algumas, como dizer..., não são mais as bainhas dos chacras, mas algumas bainhas que bloqueiam o desenvolvimento multidimensional ao nível da pequena Coroa, o que vocês sentem, talvez, nesse momento, aqui, ao nível da pequena Cruz, são os quatro Hayot Ha Kodesh que se consumam, eles próprios, para liberar o acesso multidimensional total.

Vocês viveram, nos anos anteriores, alguns que estavam bloqueados, nos mecanismos de translação da consciência, por braçadeiras nos tornozelos ou nos pulsos.
Tudo isso há, também, ao nível da alma, certo número de mecanismos, ou seja, a alma apenas pode dissolver-se, definitivamente, quando as diferentes colorações tenham sido não, unicamente, experimentadas (nem sempre), mas integradas em uma espécie de transcendência, aí também, para com o Espírito.

Mas a Liberdade é total, tanto com um corpo de carne carbonado como com um corpo em silício ou um corpo de dimensão muito mais etérea, diríamos.
Mas a consciência pode, também, quando ela é Absoluta, veicular-se, eu diria, sem veículo, ou seja, sem médium, porque o corpo de Existência, nesse caso, é, também, um médium.
Por que tomar uma forma, por que tomar uma determinada dimensão para viajar?
A instantaneidade do Espírito permite, também, isso.

E é difícil a apreender, mas, vivendo-o, isso se torna muito mais simples.
Se quiséssemos uma tradução mais concreta disso, eu diria, é, por exemplo, aquele que se põe, por empatia e por carisma, vive o que vive o outro, realmente; ele não toma, unicamente, o sofrimento do outro sobre si, ele toma e encaixa a alma em seu próprio campo vibratório.
Isso era o que fazia, por exemplo, a pequena Teresa, é o que fazia Padre Pio, é o que fazia Mestre Philippe de Lyon de outros, é claro.

Então, a alma é um médium, mas isso porta outros nomes; o corpo de Existência, também, é um médium, mesmo se ele aloja, em si, o holograma, se quer, do Espírito.

Questão: isso quer dizer que o Absoluto sem forma pode, a qualquer instante, retomar uma forma para experimentar?

Creio que eu entendi, não precisa repetir, essa veio de perto.
Mas é alguém que eu estimulo à noite.

Então, se quer, tudo isso é lógico.
O que há nesse nível?
Há o Absoluto sem forma, do qual nada pode ser dito, ele pode apenas ser vivido.
Mas, a partir do instante em que você tem uma forma, mesmo livre, ou seja, um corpo de Existência, eu diria, que não está no vestiário – uma vez que são, todos, o mesmo – você se serve de um veículo.
Então, ao servir-se de um veículo, esse veículo torna-se um médium da projeção da consciência.
Mas, quando você é Absoluto sem forma, você é tudo isso ao mesmo tempo.
Mesmo se você não consiga, aqui, a percebê-lo, aqueles de vocês que se juntaram à Infinita Presença, que foram liberados, ou seja, que passaram ao outro lado do último véu, bah!, é claro que eles são Absolutos, em uma forma que está, ainda, presente nesse corpo, mas, depois, sendo Absoluto sem forma, há a recapitulação de todas as formas existentes e bem mais.

Portanto, não há separação entre Absoluto sem forma e com forma.
Aqui sim, aí onde vocês estão.
Mas, depois, eu repito, e isso se junta ao que eu disse há pouco, em relação à exploração das linhagens ou dos elementos de suas linhagens estelares ou de sua Origem estelar, é algo que vai dar-lhes a viver algumas coisas, mas em total liberdade.
Em definitivo, isso não faz diferença alguma com aquele que é Absoluto, exceto aquele que é Absoluto sabe que ele é, também, aquele que experimenta e o outro não o sabe, mas ele não tem necessidade disso para ser livre.

E não é, mesmo, uma questão, eu diria, de maturidade ou de maturação da consciência, é, simplesmente, um estado de manifestação ou um estado de não manifestação, em qualquer dimensão ou em qualquer universo que seja.
Mas aquele que não é manifestado tem a consciência total de tudo.
Ele é, ao mesmo tempo, a Fonte, e a Fonte está presente em cada um, é claro, o Absoluto está presente em cada um.

Se quiser, é como se lhe propusessem um sortimento de sobremesas e cada um fosse atraído ou por sua gula, ou por suas concepções alimentares, ou pela fome, ou por nada mais, absolutamente.
É exatamente a mesma coisa para a consciência, quaisquer que sejam as dimensões.
A única diferença, vocês sabem, é a inversão específica nesse mundo e a falsificação, a Luz que havia sido distorcida.
Mas, a partir do instante em que você está realinhado à pura Luz da Presença, da Felicidade e, mesmo, do que está além, ou seja, o Parabrahman, você não tem mais qualquer preocupação de dimensão, de forma, tudo isso, ao limite, não lhe concerne, mesmo, mais.
Mas não há separação, a separação está aqui, ela não está em outros lugares.

Se você não gosta dessas palavras, pode substituir por densificação.
Há níveis de leveza cada vez mais leves, cada vez mais etéreos, nos quais, finalmente, tudo isso se resolve em uma visão cada vez mais panorâmica e cada vez mais conscientizada.
É, aliás, o objetivo da consciência nesse espaço, que não é um espaço, mas que é o conjunto de todos os espaços.
É por isso que, quando nós dizemos que estamos em vocês, mesmo se vocês me ouvem falar, mesmo se isso não os satisfaça ou mesmo que vocês estejam em uma grande alegria, isso nada muda.
Isso faz parte da manifestação.
Então, essa própria manifestação é voltada para o alto, simbolicamente, ou para baixo, para a leveza ou para o peso, não há outra escolha.
Todo o que vai para o leve é Amor; tudo o que vai para o peso vai para a separação (mesmo se não haja separação), mas vai para uma experiência cada vez mais fragmentada, eu diria, mesmo se ela seja apaixonante, mesmo se haja, sempre, uma infinidade de mundos, uma infinidade de criações e uma infinidade de manifestações diversas e variadas.

Quando nós dizemos que a Liberdade é total, ela é completamente total, ou seja, não pode haver exceção à regra.
É a lei da Graça, da ação da própria Graça.

Questão: eu não consigo acreditar que você está aí.

Eu tampouco, não acredito que você está aí.

Questão: há dúvidas que giram na minha cabeça, e eu não posso, mesmo, escutar o que você diz, eu escuto apenas as minhas dúvidas. O que é isso?

Tanto melhor.
Quanto menos você me escuta, melhor você está em si.

Questão: aquele que escolhe o Absoluto com forma pode liberar-se, a qualquer momento, para voltar a tornar-se Absoluto sem forma?

Eu não falei disso.
Você é Absoluto com forma, nesse corpo, mas, quando vai perder esse corpo, aquele que é Absoluto com o corpo, ele será Absoluto sem corpo.
Mas ele tem, à sua disposição, no vestiário, todos os corpos de Existência, todas as dimensões, todos os átomos, a menor partícula no fim profundo dos universos, mesmo dissociados.
É inimaginável, para a consciência, o nível, desta vez, não de energia, mas de informação pura, porque é um sistema infinito.
Então, por algumas leis que os cientistas explicariam, certamente, melhor do que eu, ou os Arcturianos, por exemplo, que lhes explicariam isso à maravilha, é o princípio dos fractais, é o princípio da repetição ao infinito de uma onda, circular, que cria a Liberdade.

Mas tudo isso é de domínios muito complexos.
Quando você o vive com a consciência, você não tem mais a mínima dúvida sobre o que quer que seja, mas não é linear.
Se você é, hoje, Liberado Vivo, ou seja, Absoluto com forma (uma vez que sua forma está aí), quando você perde a forma, você é Absoluto sem forma.
Mas, se você toma outro corpo, onde quer que seja, você continua Absoluto, com uma forma e, no entanto, você é Absoluto sem forma.
Não é um ou o outro, jamais é excludente, é, sempre, inclusivo.

Quando a Fonte diz que ela está em cada um de vocês e de nós. Ela está, realmente.
Quando se diz que Cristo está em você, ele está, realmente, uma vez que nada mais há ali do que você.
Portanto, o Absoluto sem forma ou com forma, isso nada muda, é, simplesmente, a denominação nesse mundo.
Mas lembre-se de que toda consciência é vibração e que toda consciência pode utilizar um veículo ou, então, não ter veículo, ter necessidade de um médium ou não.
Mas não é um ou o outro, é um e o outro.

Será preciso habituar-se não, unicamente, ao nível vibratório, não, unicamente, ao nível de suas concepções ou de sua vivência para refletir a Luz, não para remetê-la, mas refletir esse estado da Luz que está aí e que se traduz, se quer, pela ausência de barreiras, a ausência de limites; todas as camadas isolantes ao seu redor, os envelopes sutis estão esburacados por todos os lados.
Então, é claro, se você vai ver um terapeuta e você está muito despertado, ele vai dizer-lhe que tudo vai mal, ele vai dizer que você não está aí, enquanto você está inteiramente aí – mesmo se você não esteja aí – porque ele não pode perceber.
Ele dicotomiza, ele separa, ele discrimina.

E é, justamente, por isso que, para alguns de vocês, mas não, unicamente, aqueles que leem ou escutam ou vivem tudo isso, mas mesmo junto aos seres que, estritamente, nada vivem dos processos energéticos, dos processos vibratórios ou da consciência há, também, isso.
Portanto, isso cria, se quer, essa necessidade de identificar, essa necessidade de pôr um nome, de chamar, de nomear, no sentido principial, ou seja, no sentido «No princípio, era o Verbo» e o Verbo, a Fonte nomeou cada coisa.

Não confunda o sujeito, o objeto e o Absoluto.
O Absoluto não é concernido por uma forma nem por um sujeito nem por um objeto, mesmo se ele esteja inscrito em uma forma que tem seus próprios limites, aqui mesmo, nesse mundo, é claro.
Mas isso nada muda, absolutamente.
Primeiramente, no momento da passagem final da morte, quer ela seja coletiva ou individual, por acidente, por doença, pouco importa, aquele que é Liberado não está sujeito, de maneira alguma, ao medo da morte ou ao medo de seu desaparecimento.
O que não é o caso, se lhes ensinassem, para a maior parte de vocês, hoje, que vocês vão morrer amanhã, não é?
Toda a diferença está aí.

E, é claro, você vê, também, o lado dos trabalhos práticos, como eu disse no mês passado.
Você poderá ver, ao seu redor, seres que viveram estados de consciência, por vezes, extraordinários, e recair na dualidade e em uma espécie de confusão, porque eles levaram a efeito sua atribuição.
E a confusão de cada um ou a alegria e a leveza de cada um é diferente, é claro, conforme o que eu nomeei de trilhos, nos quais vocês percorrem, ainda, nesse tempo linear.

E, mesmo se não houvesse, eu diria, prazo, há, sempre, um prazo nesse mundo, e cada um sabe disso; mas é uma coisa saber, e é outra coisa vivê-lo.
Não é porque você vai acreditar no Absoluto que você será Absoluto, uma vez que, aí, nós saímos, e você sabe disso depois de Bidi, de toda noção de crença, no que quer que seja.
Então, é por isso, quando eu ouvia que se perguntava se eu estava aí, mas eu só posso responder: «Será que você está aí? Quem está aí? O que se estabelece como relação entre nós?».
É o mental que vai duvidar e colocar-se a questão: «Isso é verdade, isso não é verdade?», ou será que é no espaço do Silêncio, quando eu me calo, que a comunhão estabelece-se, pelo Espírito do Sol, é claro?

Questão: a que corresponde, durante o sono, ver um vazio negro com angústia?

Um vazio negro?
O vazio negro é o que se chama a Infinita Presença.
Quando você está na Infinita Presença, no momento da extinção da consciência, há, efetivamente, esse escuro extremamente angustiante.
Para o Si é o terror, para aquele que solta o Si é a bênção.

Porque, enquanto é visto como espaço negro angustiante, é claro, o Si não é liberado.
O Si apenas é liberado quando ele se destrói, entre aspas, ele mesmo, quando a alma dissolve-se e quando Cristo diz «Pai, eu entrego o meu Espírito em suas mãos».
Isso quer dizer que, naquele momento, realiza-se, realmente, a transcendência de Cristo, o Espírito Solar, o Espírito de Cristo, o Espírito de Miguel, a totalidade do universo é revelada no corpo de Cristo que sofre, mas que está, também, em você.

Então, tudo isso são manifestações da consciência: há a Luz, há a Alegria, há o êxtase, há o sofrimento, há histórias muito belas ou muito catastróficas nesse mundo.
Mas, para além de todas essas histórias, para além, mesmo, de sua presença e nossa presença nesse sistema, há, efetivamente, esse negro angustiante.
Mas, quando você está no negro angustiante, ou seja, quando não é mais visto, mas você está dentro, aí, você sabe que chegou em si.
Mas para nada serve vê-lo, mesmo se seja uma aproximação, se posso dizer.
A partir do instante em que você entrega seu Espírito nas mãos do Espírito, você se torna ele.

Não se esqueça, jamais, de que a Luz, ela nasceu de onde?
Do que se chama o néant.
Mas o néant, após ter feito o caminho de ir e o caminho de voltar, por vezes, há os que fazem um muito pequeno caminho e, outros, que fazem caminhos desviados, são todas as experiências possíveis da consciência, em toda forma, em todo universo e em toda dimensão.
Após isso, bem, há o Retorno ao centro, o Retorno à Eternidade.
Mas, nesse Retorno à Eternidade, há os diferentes posicionamentos dos diferentes corpos nas diferentes dimensões, até aqui, na Terra, que dão a impressão e a ilusão de um Retorno.
Mas, de fato, você jamais se moveu, são apenas jogos da consciência.

E é por isso que eu disse, já, no mês passado, e cada vez mais isso vai tornar-se flagrante, quer seja em sonho, quer seja de repente, assim, sem razão, mesmo fora dos alinhamentos que você decida ou que você assista, você terá esse apelo, essa injunção do que você é e, é claro, se você está – de um ponto de vista que é restrito – mesmo, aberto, e, mesmo, realizado no Si, você verá o quê?
Trevas.
Mas essas trevas não são as trevas da densidade, são as trevas das origens.
O problema é que muitos seres confundem, no caminho espiritual, o que se chama o fuzuê original, que contém, em si, já, todas as manifestações, desde a mais pervertida até aquela que ainda não foi criada, de algum modo.
É isso esse negro angustiante.
Ele é angustiante para a pessoa, é claro, ele é angustiante para o Si.

Então, despojar-se da pessoa e do Si, não como se retira uma vestimenta, mas, mais, aquiescendo ao que é, que se realiza a Liberdade.
E, aí, não quando você o vê, mas quando você – eu não tenho melhor palavra – quando você se imerge nisso, você sabe que você está em si, não antes.
Mas isso não é a densidade a mais extrema, eu diria, mesmo, que é a ausência de densidade, total.

Então, há a impressão, a partir de certo ponto de vista, e há a realidade ou a Verdade, a única, que é quando você está «Aí».
E, quando você está «Aí», como por acaso tudo desapareceu, mesmo se você consiga manter-se na fronteira, o que faziam algumas Estrelas, para manifestar Samadhis que podiam durar anos, não é?
Quer sejam nossas irmãs indianas e da Índia, eu falo mais das Índias da América do Norte ou dos povos Hindus.
Há seres que passaram dezenas de anos nesse estado.
É a fronteira, ou seja, eles conseguem manter-se no fio no qual o corpo não tem mais necessidades (ele pode permanecer imóvel, pesar muito durante anos) e no qual, ao mesmo tempo, a consciência tem-se, ao mesmo tempo nesse corpo, ao centro do centro, mas no ponto final da Passagem, e que é, ao mesmo tempo, esse êxtase sublime da Infinita Presença, mas no qual não há mais forma, não há mais referências de cor, nada mais há.

Os primeiros êxtases, eu os vivi com o Sol, muito jovem.
Mas havia, ainda, eu e o Sol e, um dia, você se torna, você mesmo, o Sol, e, um dia, você se torna, você mesmo, o universo e você mesmo, um dia, você se torna o Absoluto e apercebe-se de que nada de tudo isso pode existir.
Isso pode apenas ter-se fora da Verdade.
Mas não é por isso que você não tem vontade de jogar, simplesmente, você sabe, porque você o viveu.

E, é claro, em sua vida, naquele momento, as coisas mudam completamente.
Se você tem uma doença, isso não quer dizer que ela vá desaparecer; se você é muito rico, isso não quer dizer que você vá tornar-se muito pobre ou o inverso, isso quer dizer que tudo isso não tem mais qualquer espécie de importância.
Mas, para isso, é preciso vivê-lo.
Para nada serve afirmá-lo, enquanto sua consciência manifesta coisas, porque ou sua alma está, ainda, hesitando, se posso dizer, apesar da atribuição vibral ou, então, porque a alma está, justamente, em curso de dissolução.
Mas há essa última passagem, não é mais a passagem do ego ao coração (isso foi há alguns anos), agora, é a passagem do coração ao Todo.

E, para isso, para ser Tudo, como nós dissemos, é preciso ser nada aqui.
É, certamente, no sentido o mais íntimo que eu falo, não é ao nível de não ter uma profissão ou marido ou mulher, atenção, eu falo, efetivamente, de um estado interior.
Aliás, aquele que é assim, quer ele morra no dia seguinte, quer ele se case, quer ele divorcie, quer ele perca tudo ou ganhe tudo, isso nada muda e isso nada pode mudar, porque, se isso muda alguma coisa, o que é que isso quer dizer?
Que não era verdadeiro.
Que há, ainda, uma alma que insufla desejos, insufla necessidades diversas e variadas, necessidades de reconexão, necessidades de manifestações, quaisquer que sejam.

Mas você não pode constranger suas necessidades, se essas necessidades manifestam-se.
Você pode, simplesmente, vê-las, e, quanto mais você as vir, mais você as atravessará e mais você ficará neutro, se posso dizer, ao nível da pessoa.
É o que se chama o desaparecimento da pessoa, não é sua dissolução, assim, no Éter (exceto no momento final), mas, antes disso, também, você vive pequenas mortes, pequenos desaparecimentos.
E quer seja no desaparecimento ou em um evento que o aborreça ou um evento feliz, você continua no mesmo estado; você não é mais levado por suas emoções, por suas reações.
Caso contrário, a experiência da vida vai fazê-lo dar vai e vens, como eu disse, meia voltas no lugar, cada vez mais rapidamente, até no que você via.
Não há maneira alguma de escapar disso, de qualquer modo.

Então, caros amigos, vou deixar vir exprimirem-se os Arcanjos, em uma ordem determinada.
Serão intervenções mais vibrais, eu penso que não haverá questões e respostas.
As questões e respostas, sou eu que me encarrego delas, com o Espírito do Sol, sobretudo, mesmo se outros intervenientes responderem, certamente, a outras questões.

Então, eu lhes transmito todas as minhas bênçãos.
E, para preparar a vinda, eu vejo, do Arcanjo Miguel, vamos estabelecer-nos, todos juntos, antes que eu vá, nesse acolhimento total.

… Silêncio…

Bem, caros amigos, vou retirar-me e vocês tentem permanecer no mesmo estado, o tempo que o Arcanjo Miguel venha exprimir-se.
Eu lhes digo, quanto a mim, até muito em breve.
Fiquem bem.

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3 comentários:

  1. A única diferença, vocês sabem, é a inversão específica nesse mundo e a falsificação, a Luz que havia sido distorcida. Mas, a partir do instante em que você está realinhado à pura Luz da Presença, da Felicidade e, mesmo, do que está além, ou seja, o Parabrahman, você não tem mais qualquer preocupação de dimensão, de forma, tudo isso, ao limite, não lhe concerne, mesmo, mais. Mas não há separação, a separação está aqui, ela não está em outros lugares.

    Será preciso habituar-se não, unicamente, ao nível vibratório, não, unicamente, ao nível de suas concepções ou de sua vivência para refletir a Luz, não para remetê-la, mas refletir esse estado da Luz que está aí e que se traduz, se quer, pela ausência de barreiras, a ausência de limites; todas as camadas isolantes ao seu redor, os envelopes sutis estão esburacados por todos os lados.

    Não confunda o sujeito, o objeto e o Absoluto. O Absoluto não é concernido por uma forma nem por um sujeito nem por um objeto, mesmo se ele esteja inscrito em uma forma que tem seus próprios limites, aqui mesmo, nesse mundo, é claro. Mas isso nada muda, absolutamente.

    Então, despojar-se da pessoa e do Si, não como se retira uma vestimenta, mas, mais, aquiescendo ao que é, que se realiza a Liberdade. E, aí, não quando você o vê, mas quando você – eu não tenho melhor palavra – quando você se imerge nisso, você sabe que você está em si, não antes. Mas isso não é a densidade a mais extrema, eu diria, mesmo, que é a ausência de densidade, total.

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  2. "Porque tudo o que era obsoleto convulsiona – porque não quer desaparecer – e tudo o que, ainda, não eclodiu, de maneira firme, tem medo dessa eclosão. E tudo isso se revela não, unicamente, no Absoluto, ou seja, ao centro dessa estrutura, mas vai revelar-se, também, em seu mundo, ou seja, em seu corpo, primeiro, o que dá as percepções que nós já descrevemos, ao nível de dormências, de formigamentos e sensações diversas e variadas que podem percorrê-los assim, de repente, mesmo se você não está, precisamente, nas melhores disposições para acolher o que se apresenta. Então, é claro, os reajustes, de uma pessoa a outra, de uma situação a outra, como de um país a outro, tomarão proporções cada vez mais exageradas, eu diria, e cada vez mais visíveis."

    RQ1-" E tudo isso faz com que você esteja na última batalha, mas no plano simbólico, porque essa batalha está em você, entre as duas partes de si mesmo, antes de qualquer coisa. É claro, ela se ilustra, à sua visão, através dos Elementos, através da economia, através da sociedade e através de todas essas coisas."

    RQ2- " Mas ninguém força ninguém, é a Luz que decide, e vocês estão, muito naturalmente, colocados nos trilhos que são seus trilhos e não os trilhos de qualquer outro. Vocês ali se colocaram, e já estão, nesse mundo aqui mesmo, presente nessa Terra, já, no reconhecimento do que acontece em vocês, mesmo se, para alguns de vocês, esteja, já, muito claro e, para outros, ainda não está claro.”


    RQ4- " Mas, além dessa quinta dimensão, há o Espírito. Você é Absoluto e decide projetar a consciência a uma realidade ilimitada, manifestada onde quer que ela esteja, em qualquer dimensão, e tudo isso acontece fora do tempo e do espaço. Mas isso, seu cérebro não pode compreender nem, mesmo, refletir, ele pode apenas vivê-lo. E não é o cérebro que o vive, mas isso se imprime no cérebro”




    RQ5- “Há o Absoluto sem forma, do qual nada pode ser dito, ele pode apenas ser vivido. Mas, quando você é Absoluto sem forma, você é tudo isso ao mesmo tempo.”



    RQ8- " Você é Absoluto com forma, nesse corpo, mas, quando vai perder esse corpo, aquele que é Absoluto com o corpo, ele será Absoluto sem corpo. Mas ele tem, à sua disposição, no vestiário, todos os corpos de Existência, todas as dimensões, todos os átomos, a menor partícula no fim profundo dos universos, mesmo dissociados. Primeiramente, no momento da passagem final da morte, quer ela seja coletiva ou individual, por acidente, por doença, pouco importa, aquele que é Liberado não está sujeito, de maneira alguma, ao medo da morte ou ao medo de seu desaparecimento.”


    RQ9- "O vazio negro é o que se chama a Infinita Presença. Para o Si é o terror, para aquele que solta o Si é a bênção. Não se esqueça, jamais, de que a Luz, ela nasceu de onde? Do que se chama o néant. E, para isso, para ser Tudo, como nós dissemos, é preciso ser nada aqui.”

    Maravilha, por tudo.....

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  3. "Vamos tentar, progressivamente, uns e os outros, avançar um pouco mais - tanto nesse espaço como em todo espaço - nessa espécie de Luz Branca que os invade e que é vocês, e que nos faz, a todos, Desaparecer nessa Felicidade e nesse Êxtase total do Desaparecimento.
    "Cada um, é claro, de vocês, com suas características, com suas resistências, com suas liberações em curso, com suas histórias a organizar nesse mundo.

    "Os primeiros êxtases, eu os vivi com o Sol, muito jovem. Mas havia, ainda, eu e o Sol e, um dia, você se torna, você mesmo, o Sol, e, um dia, você se torna, você mesmo, o Universo e você mesmo, um dia, você se torna o Absoluto e apercebe-se de que nada de tudo isso pode existir.
    "Isso pode apenas ter-se fora da Verdade.
    "Simplesmente, você sabe, porque você o viveu.

    "E é claro, em sua vida, naquele momento, as coisas mudam completamente. ... Isso quer dizer que tudo isso não tem mais qualquer espécie de importância. Mas, para isso, é preciso vivê-lo.
    "Para nada serve afirmá-lo, enquanto sua consciência manifesta coisas, porque ou sua alma, está, ainda, hesitando, se posso dizer, apesar da atribuição Vibral ou, então, porque a alma está, justamente, em curso de Dissolução

    "Mas há essa última Passagem, não é mais a passagem do ego ao coração (isso foi há alguns anos), agora, é a Passagem do coração ao Todo.
    "E, para isso, para ser Tudo, como nós dissemos, é preciso ser nada aqui. ... Atenção, eu falo, efetivamente, de um estado Interior.

    "O que se chama o Desaparecimento da pessoa, não é sua Dissolução, assim no Éter (exceto no momento final); mas, antes disso, também, você vive pequenas mortes, pequenos desaparecimentos.
    "E quer seja no Desaparecimento ou em um evento que o aborreça ou um evento feliz, você continua no mesmo estado;
    Você não é mais levado por suas emoções, por suas reações."

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